Pular para o conteúdo principal

Em missa de militares, bispo diz que gostaria de ter dado veneno de rato a Caetano

Dom Galvão celebrou
 no dia 31 de março
 missa para generais

Ao celebrar uma missa pelo 55º aniversário do golpe de 1964, no dia 31 de março, o bispo José Francisco Galvão (foto) disse que gostaria de ter dado “veneno de rato ao Caetano”, por ser o autor de músicas como “É proibido proibir” [vídeo abaixo].

A informação foi publicada pela "Veja", mas o bispo nega que tenha feito tal afirmação e que a missa foi para marcar a passagem da tomada do poder pelos militares.

À missa celebrada na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo, em Brasília, compareceram generais e a viúva do coronel Brilhante Ustra, um torturador da ditadura, de acordo com denúncias de vítimas.

Dom Galvão rebateu "Veja" dizendo que a cerimônia foi uma “ação de graças unicamente pelas promoções dos oficiais generais do Exército Brasileiro”.

De acordo com a revista, as palavras exatas do bispo foram: “Tem um imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir. Gostaria de dar veneno de rato para ele”.

No Twitter, Paula Lavigne, mulher de Caetano, lembrou que Dona Canô, mãe do cantor, era católica praticante e que ficaria com vergonha da Igreja Católica diante das afirmações do bispo Galvão.



Com informação de Veja e do Twitter.





Aviso de novo post por e-mail

Comissão indeniza vítima da ditadura delatada por pastores

Pastor torturava à noite presos da ditadura e de dia orava

Torturados contam como religiões ajudaram ditadura

Drauzio Varella afirma nunca ter visto cura com força do pensamento




Quem é a menina que se recusou a cumprimentar o ditador Figueiredo?


A responsabilidade dos comentários é de seus autores.

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Direitos das mulheres avançam no Brasil apesar da baixa representação política

Frei diz que 'fraqueza' de mulher não é exemplo a seguir. E se torna queridinho do bolsonarismo

TV e rádio não podem estar a serviço de crenças religiosas

por Eugênio Bucci para O Estado de S. Paulo Tirar uma celebração religiosa da TV brasileira será um pequeno milagre. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que uma missa sair da grade de uma estação de TV no Brasil. Em verdade vos digo: as religiões, algumas fanáticas, outras meramente formais, não são apenas o ópio dos radiodifusores; elas são o bezerro de ouro - e ponha ouro nisso - de boa parte dos canais de rádio e TV, sejam eles públicos ou privados, com fins de lucro. Até aí, nada de novo sob o sol. É assim desde o princípio dos tempos televisivos. Agora, porém, o anúncio da TV Brasil pode indicar mudanças no horizonte. Uma tendência que parecia eterna poderá ser invertida. Ao menos é o que parece. Se de fato as igrejas saírem do ar, nem que seja numa única estação, teremos razão para um júbilo moderado. Será uma glória, ainda que modesta. Em nosso país, religião e radiodifusão guardam laços antigos, quase pétreos, e a presença de pregadores na tela s...

Caso Roger Abdelmassih

Violência contra a mulher Liminar concede transferência a Abelmassih para hospital penitenciário 23 de novembro de 2021  Justiça determina que o ex-médico Roger Abdelmassih retorne ao presídio 29 de julho de 2021 Justiça concede prisão domiciliar ao ex-médico condenado por 49 estupros   5 de maio de 2021 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico Abdelmassih 26 de fevereiro de 2021 Corte de Direitos Humanos vai julgar Brasil por omissão no caso de Abdelmassih 6 de janeiro de 2021 Detento ataca ex-médico Roger Abdelmassih em hospital penitenciário 21 de outubro de 2020 Tribunal determina que Abdelmassih volte a cumprir pena em prisão fechada 29 de agosto de 2020 Abdelmassih obtém prisão domicililar por causa do coronavírus 14 de abril de 2020 Vicente Abdelmassih entra na Justiça para penhorar bens de seu pai 20 de dezembro de 2019 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico estuprador 19 de novembro de 2019 Justiça cancela prisão domi...

Video: autor de mosaicos de Aparecida foge de confronto sobre abuso de mulheres

Estudante expulsa acusa escola adventista de homofobia

Arianne disse ter pedido outra com chance, mas a escola negou com atualização Arianne Pacheco Rodrigues (foto), 19, está acusando o Instituto Adventista Brasil Central — uma escola interna em Planalmira (GO) — de tê-la expulsada em novembro de 2010 por motivo homofóbico. Marilda Pacheco, a mãe da estudante, está processando a escola com o pedido de indenização de R$ 50 mil por danos morais. A primeira audiência na Justiça ocorreu na semana passada. A jovem contou que a punição foi decidida por uma comissão disciplinar que analisou a troca de cartas entre ela e outra garota, sua namorada na época. Na ata da reunião da comissão consta que a causa da expulsão das duas alunas foi “postura homossexual reincidente”. O pastor  Weslei Zukowski (na foto abaixo), diretor da escola, negou ter havido homofobia e disse que a expulsão ocorreu em consequência de “intimidade sexual” (contato físico), o que, disse, é expressamente proibido pelo regulamento do estabelecimento. Co...

Drauzio Varella afirma por que ateus despertam a ira de religiosos

Polarização política exacerba o fundamentalismo religioso. É hora de mais ateus saírem do armário