Casado com uma católica e com filha batizada, o ateu Pereira Filho rebate as crítica de que tem preconceito religioso |
Dirigido pelo capitão Eduardo Alves Pereira Filho, o estabelecimento é o Colégio Estadual Américo Antunes, em São Luís dos Montes Belos, cidade que tem 34 mil habitantes e fica a 120 km de Goiânia.
O professor é Wellington Divino Pereira (foto), que dá aula de geografia naquele colégio desde a época em que a administração era de civis, há um pouco mais de um ano.
O que precipitou a suspensão do professor foi a sua discordância da leitura pelo capitão da recomendação do MEC para os alunos fossem filmados cantando o Hino Nacional.
No dia 27 de fevereiro de 2019, quando o MEC já tinha recuado da orientação, o capitão leu, inclusive, o slogan da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro: “Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”.
Na ocasião, após o militar se dirigir servidores, o professor Pereira Filho disse ao capitão que ele não deveria ler o slogan de Bolsonaro, porque a lei impede isso tipo de engajamento político.
O fato de o professor ter feito a crítica sentando, e não em pé, conforme exige o regime militar da escola, teria agravado a insubordinação.
No mesmo dia, a direção da escola enviou à Secretaria de Educação um “relatório de prática inadequada” sobre o professor Pereira, ressaltando que três pais de alunos reclamaram ele faz proselitismo do comunismo e ateísmo.
Um pai disse que o professor afirmou aos alunos que “Deus não existe” e que Jesus hoje em dia seria comunista.
Outro pai, que é pastor, acusou o professor de quer que os alunos se tornassem descrentes.
O jornal “O Popular” informou que houve pais que reclamaram diretamente à Coordenação Regional da Educação, acusando o professor de pregação comunista e antirreligiosa.
A Secretaria de Educação considera que houve uma “grave insubordinação”, de acordo com o jornal.
O professor Pereira nega as acusações de doutrinação política ou contra a religião.
Ele confirmou ao jornal que é ateu, mas não tem nenhum preconceito contra religiosos. Tanto que sua mulher e filha são católicas.
“Em todas as reuniões na escola, há, com começo, orações, e nem por isso reclamo.”
Pereira gostaria de voltar a dar aula no colégio militar, porque mora perto. Mas após a suspensão será designado para outra escola.
Com informação do “O Popular”, com foto de arquivo pessoal.
No dia 27 de fevereiro de 2019, quando o MEC já tinha recuado da orientação, o capitão leu, inclusive, o slogan da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro: “Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”.
Na ocasião, após o militar se dirigir servidores, o professor Pereira Filho disse ao capitão que ele não deveria ler o slogan de Bolsonaro, porque a lei impede isso tipo de engajamento político.
O fato de o professor ter feito a crítica sentando, e não em pé, conforme exige o regime militar da escola, teria agravado a insubordinação.
No mesmo dia, a direção da escola enviou à Secretaria de Educação um “relatório de prática inadequada” sobre o professor Pereira, ressaltando que três pais de alunos reclamaram ele faz proselitismo do comunismo e ateísmo.
Um pai disse que o professor afirmou aos alunos que “Deus não existe” e que Jesus hoje em dia seria comunista.
Outro pai, que é pastor, acusou o professor de quer que os alunos se tornassem descrentes.
O jornal “O Popular” informou que houve pais que reclamaram diretamente à Coordenação Regional da Educação, acusando o professor de pregação comunista e antirreligiosa.
A Secretaria de Educação considera que houve uma “grave insubordinação”, de acordo com o jornal.
O professor Pereira nega as acusações de doutrinação política ou contra a religião.
Ele confirmou ao jornal que é ateu, mas não tem nenhum preconceito contra religiosos. Tanto que sua mulher e filha são católicas.
“Em todas as reuniões na escola, há, com começo, orações, e nem por isso reclamo.”
Pereira gostaria de voltar a dar aula no colégio militar, porque mora perto. Mas após a suspensão será designado para outra escola.
Com informação do “O Popular”, com foto de arquivo pessoal.
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