da Agência Brasil
O MP-GO (Ministério Público de Goiás) apresentou hoje (15 de janeiro de 2019) ) à Justiça estadual a segunda denúncia contra o médium João de Deus.
Aviso de novo post por e-mail
Parecer de Dodge reafirma que João de Deus tem de continuar preso
Porta dos Fundos faz humor com crendices de fim de ano dos orixás
Médium de Goiás é suspeitos de quatro homicídios e de lesões graves
Líder que une umbanda ao Santo Daime é suspeito de abusos de mulheres
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
O MP-GO (Ministério Público de Goiás) apresentou hoje (15 de janeiro de 2019) ) à Justiça estadual a segunda denúncia contra o médium João de Deus.
Preso em caráter preventivo desde 16 de dezembro de 2018, João de Deus é acusado de cometer crimes de estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Ele nega ter abusado de frequentadoras do centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).
A primeira denúncia contra o médium foi apresentada pelos promotores que integram a força-tarefa do MP-GO no dia 28 de dezembro e aceita pela Justiça estadual em 9 de janeiro.
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A primeira denúncia contra o médium foi apresentada pelos promotores que integram a força-tarefa do MP-GO no dia 28 de dezembro e aceita pela Justiça estadual em 9 de janeiro.
Hoje, além da segunda denúncia, os promotores apresentaram à Justiça um novo pedido de prisão em nome do médium. João de Deus está detido no Centro de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital do estado.
“O trabalho do Ministério Público não se encerra aqui. Há ainda uma série de relatos que vão ser instruídos. Vamos continuar ouvindo eventuais vítimas e, embora possa se tratar de um certo número de vítimas, este número não representa o total de vítimas abusadas, que pode ser muito maior”, disse o promotor Luciano Meireles.
Segundo a promotora Gabriella de Queiroz, a nova denúncia está embasada na apuração de 13 supostos casos, dos quais oito já prescreveram, ou seja, já não podem mais ser levados a julgamento.
“O trabalho do Ministério Público não se encerra aqui. Há ainda uma série de relatos que vão ser instruídos. Vamos continuar ouvindo eventuais vítimas e, embora possa se tratar de um certo número de vítimas, este número não representa o total de vítimas abusadas, que pode ser muito maior”, disse o promotor Luciano Meireles.
Segundo a promotora Gabriella de Queiroz, a nova denúncia está embasada na apuração de 13 supostos casos, dos quais oito já prescreveram, ou seja, já não podem mais ser levados a julgamento.
Entre as mulheres que se apresentam como vítimas do médium, algumas afirmam ter sofrido abusos sexuais quando eram crianças ou adolescentes. Além de levar adiante a denúncia de cinco das supostas vítimas cujos casos não estão prescritos, os promotores indicarão as outras oito supostas vítimas como testemunhas, anexado seus depoimentos ao processo.
Para o MP-GO, os 13 casos ocorreram entre o início de 1990 e meados de 2018. As vítimas são de oito unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Uma das mulheres que afirmam ser vítimas sofreu abuso em dois diferentes momentos. O primeiro quando ainda era uma criança. O segundo, adolescente.
De acordo com a promotora, há evidências de que os crimes de violação sexual mediante fraude foram praticados diante de outras pessoas, durante sessões de atendimento espiritual conduzidas por João de Deus no centro espírita. Já o suposto caso de estupro de vulnerável teria ocorrido em ambiente isolado da Casa Dom Inácio de Loyola, onde a denunciante afirma ter ficado sozinha com o médium.
Para o promotor Augusto César Souza, a segunda denúncia contra João de Deus reforça a necessidade de que o médium permaneça preso.
Para o MP-GO, os 13 casos ocorreram entre o início de 1990 e meados de 2018. As vítimas são de oito unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Uma das mulheres que afirmam ser vítimas sofreu abuso em dois diferentes momentos. O primeiro quando ainda era uma criança. O segundo, adolescente.
De acordo com a promotora, há evidências de que os crimes de violação sexual mediante fraude foram praticados diante de outras pessoas, durante sessões de atendimento espiritual conduzidas por João de Deus no centro espírita. Já o suposto caso de estupro de vulnerável teria ocorrido em ambiente isolado da Casa Dom Inácio de Loyola, onde a denunciante afirma ter ficado sozinha com o médium.
Para o promotor Augusto César Souza, a segunda denúncia contra João de Deus reforça a necessidade de que o médium permaneça preso.
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