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Japão executa últimos membros da seita religiosa do gás sarin


Membros da 'Verdade
 Suprema' foram
 enforcados
[notícia]

por Deutsche Welle

O Japão executou nesta quinta-feira (26 de julho de 2018) os últimos membros de uma seita que haviam sido sentenciados à morte por participação em em de um ataque com gás sarin no metrô de Tóquio nos anos 1990, afirmaram autoridades.

Seis membros da seita Aum Shinrikyo (Verdade Suprema) foram executados por enforcamento após anos no corredor da morte, elevando o número de membros do grupo mortos pelo Estado japonês para 13.

Em 1995, membros do grupo liberaram gás sarin, uma arma química que ataca o sistema nervoso, em cinco pontos ao longo da rede de metrô de Tóquio durante a hora do rush matinal. [ver vídeo abaixo].

Treze pessoas morreram e mais de 6 mil ficaram feridas. Inúmeros passageiros tiveram dificuldades para respirar, alguns espumavam pela boca e sangravam pelo nariz.

O fundador e líder do culto, Shoko Asahara, e outros seis seguidores haviam sido executados há algumas semanas.

Os membros agora executados são Yasuo Hayashi, Satoru Hashimoto, Kazuaki Okazaki, Kenichi Hirose, Toru Toyoda e Masato Yokoyama.


"Ordenei as execuções depois de analisar o caso com extremo cuidado", disse a ministra da Justiça, Yoko Kamikawa. 

As autoridades queriam que as execuções fossem concluídas antes que o imperador do país abdicasse, em 2019, iniciando uma nova era imperial, uma vez que os crimes foram cometidos durante a era atual, do imperador Heisei.

Os membros da Aum Shinrikyo também foram condenados por outros crimes, incluindo um ataque com gás sarin na cidade de Matsumoto, ocorrido um ano antes do ataque de Tóquio, assim como o assassinato de um advogado anticultos e sua família. A série de crimes culminou na morte de um total de 27 pessoas, e muitos outros membros do grupo estão presos.

O culto que pregava a aproximação do fim do mundo foi desenvolvido por Asahara nos anos 80 e seus membros incluíam doutores e engenheiros que produziram os agentes químicos. Durante investigações no quartel-general do culto, na base do Monte Fuji, autoridades descobriram uma planta capaz de produzir gás sarin em quantidade suficiente para matar milhões de pessoas.

Na época dos ataques, o grupo tinha 11.400 membros no Japão e dezenas de milhares no exterior, segundo autoridades japonesas.





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