Prefeito e pastor da Universal é acusado de oferecer facilidades a líderes evangélicos |
por Akemi Nitahara
para Agência Brasil
A Câmara de Vereadores do Rio fará amanhã, 12 de julho de 2018, sessão extraordinária para analisar dois pedidos de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB), na foto.
Os partidos que fazem oposição ao prefeito conseguiram reunir as 17 assinaturas necessárias para suspensão do recesso legislativo, que começou no dia 4 deste mês.
Autor de um dos pedidos, o vereador Átila Nunes (MDB) disse que há divergências de entendimento sobre o trâmite de um possível processo de impeachment.
Autor de um dos pedidos, o vereador Átila Nunes (MDB) disse que há divergências de entendimento sobre o trâmite de um possível processo de impeachment.
De acordo Nunes, o entendimento predominante é que a decisão sobre o início do processo cabe ao presidente da Casa.
“Há um entendimento, pelas consultas realizadas, de que, quando o presidente da Casa faz a leitura, não necessariamente está dando início ao processo. Consultar como? O entendimento é que isso é discricionário, cabe ao presidente aceitar, ou não."
O vereador lembrou que o presidente da Câmara é o primeiro na linha sucessória do prefeito, já que a cidade está sem vice-prefeito desde a morte de Fernando Mac Dowell, em maio de 2018, e que, por isso, pode haver conflito de interesse no impeachment de Crivella.
Reimont informou que, na sessão extraordinária de quinta-feira, serão avaliados os procedimentos que foram denunciados após o vazamento de um áudio em que o prefeito oferece vantagens a pastores e líderes evangélicos.
Em nota, a assessoria do prefeito Crivella informou que recebe com tranquilidade a notícia sobre o pedido de impeachment.
O vereador lembrou que o presidente da Câmara é o primeiro na linha sucessória do prefeito, já que a cidade está sem vice-prefeito desde a morte de Fernando Mac Dowell, em maio de 2018, e que, por isso, pode haver conflito de interesse no impeachment de Crivella.
Reimont informou que, na sessão extraordinária de quinta-feira, serão avaliados os procedimentos que foram denunciados após o vazamento de um áudio em que o prefeito oferece vantagens a pastores e líderes evangélicos.
Em nota, a assessoria do prefeito Crivella informou que recebe com tranquilidade a notícia sobre o pedido de impeachment.
“O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, entende que protocolar pedido de impeachment faz parte do jogo político da oposição. Mas tem certeza [de] que tanto a Câmara de Vereadores quanto o Ministério Público vão saber separar o que é realidade do que é manipulação nesse caso”.
Com foto de Tânia Rêgo/Agência Brasil.
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