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Escolas do Paquistão acusam Malala de defender o secularismo


Livro 'Eu sou
Malala' é vetado
no Paquistão

A maior federação de escolas particulares do Paquistão [mapa] está promovendo um protesto contra Malala Yousafzai (foto) sob a acusação de que ela tem propagandeado o secularismo e defendendo o escritor ateu Salman Rushdie e o seu livro “Versículos Satânicos”.

“Eu não sou Malala”, é o slogan do protesto, fazendo referência ao livro da ativista “Eu sou Malala”.

Malala saiu do Paquistão em 2012 quase à morte, com uma bala na cabeça disparada por talibãs por ela, uma mulher, estar na escola.

Em 2014, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz.


Malala, que vive na Inglaterra, voltou pela primeira vez ao seu país, para uma visita, no dia 29 de março de 2018, sob forte esquema de segurança.

Ela disse na ocasião que estava muito feliz. "Nos últimos cinco anos sonhei sempre poder voltar."

Mirza Kashif Ali, presidente da Federação de Escolas Particulares do Paquistão, acusou Malala de também ser “agente” de países que são inimigos do Islã.

Para ele, a jovem de 20 anos está manchando a imagem do Paquistão.

Malala continua muçulmana.

Com 200 mil escolas associadas, o site da federação afirma que o seu propósito é defender a “República Islâmica do Paquistão”.

Em muitas escolas, o livro “Eu sou Malala” está proibido desde 2014.

Com informação das agências com foto de Mark Garten/ONU.


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