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Mauritanos exigem a morte de blogueiro por insulto a Maomé


Condenado pela 'religião da paz'

Milhares de mauritanos saíram às ruas na sexta-feira (10 de novembro de 2017) exigindo a pena de morte a um blogueiro acusado de insultar Maomé. A polícia teve de intervir.

Em dezembro de 2014, Mohamed Cheikh Ould M'kheitir (foto) foi condenado à morte em primeira instância por ter escrito um artigo considerado ofensivo ao profeta.

Um Tribunal de Apelação confirmou a sentença.

Ex-colônia francesa, Mauritânia é uma república islâmica. Tem 4 milhões de habitantes — 99,8% são muçulmanos, sunitas, na maioria. Fica no norte da África [ver mapa mapa].


No país, a pena a apóstata é a morte.

Pressionada por entidades internacionais, a Justiça substituiu a pena por uma condenação de dois anos de prisão, que o blogueiro já cumpriu.

Líderes religiosos ficaram furiosos e convocaram fiéis para a manifestação, que foi realizada defronte a uma mesquita de Nouakchott, a capital do país.

Humanistas estão tentando tirar M'kheitir do país, porque ele corre o risco de ser assassinato.

Com informações de sites internacionais.





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