Nos Estados Unidos, os religiosos conservadores — destacando-se os evangélicos — lideram as críticas à “imoralidade” da pornografia, mas mesmo assim eles são os que mais consomem esse tipo de divulgação, na comparação com os não afiliados a igrejas.
Um estudo publicado no Journal of Sex Research constatou que os evangélicos são 2,5 vezes mais propensos a verem pornografia do que os não religiosos.
A comparação só vale para os homens evangélicos, porque as evangélicas veem menos pornografia, esclareceu o estudo feito por Samuel L. Perry, da Universidade de Oklahoma.
Mas são os homens que mais frequentam os cultos, afirmou o estudioso.
“Eu chamo isso da ‘experiência de incongruência’, porque há da parte dos religiosos mais conversadores uma discrepância entre a visão moral da pornografia e o uso dela".
O estudo teve como base um levantamento sobre religião, moral, política e outras questões morais feito em 2006 com 2.279 americanos adultos.
Por falta de dados, não há apresentação das causas da incongruência.
Contudo, Perry disse que entre as prováveis justificativas, de acordo com outros estudos, está o fato de os religiosos conservadores terem mais recursos para acessar a pornografia.
Outra explicação seria a obsessão que esses religiosos têm pelo que rejeitam.
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