Não é de hoje que Sérgio Harfouche (foto abaixo), o “promotor cristão” — como ele é chamado por sites evangélicos por ser pastor —, tem usado o Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul como palanque de seu fanatismo religioso.
Em fevereiro de 2011, durante uma cerimônia, ele, que representava o Ministério Público, demonstrou sua ignorância e preconceito contra ateus.
Disse: “Digam-me os ateus como eles têm contribuído para a recuperação da vida, que deixarei de dizer que Deus é o caminho para a salvação".
Harfouche alinhavou uma provocação infantil a sua desonestidade intelectual ao ignorar cientistas e filantrópicos ateus que muito fizeram e têm feito pela vida.
Se naquela e outras ocasiões em que Harfouche se mostrou intolerante religioso o Ministério Público o tivesse afastado de suas atividades, o órgão agora não estaria sendo questionado por não cumprir sua finalidade.
No dia 25 de maio de 2017, Harfouche, que é promotor da 27ª Vara de Infância e da Adolescência do MS, teve a audácia de convocar pais e estudantes de Dourados para submetê-los a uma pregação religiosa, como se isso fosse do interesse da formação escolar dos jovens.
Foi uma das poucas vezes em que o Estado laico foi vilipendiado por alguém do Ministério Público, cuja obrigação é defender a Constituição, que determina o distanciamento das instâncias públicas de atividades religiosas.
Se Harfouche não for afastado desta vez é porque ele conta com o apoio de outros fanáticos religiosos incrustados na hierarquia do Ministério Público de MS.
Procurador ateu critica afirmação preconceituosa de promotor cristão
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