Pular para o conteúdo principal

Justiça condena UniEvangélica e reitor por intolerância religiosa



Universidade afirma que se
pauta por 'valores cristãos'


A Justiça condenou a UniEvangélica, campus de Anápolis (GO), e o seu reitor a pagarem, solidariamente, indenização a uma artista que foi vítima de intolerância religiosa. Cabe recurso.

Hassel
expulsou
expositora
De acordo com os autos, no dia 29 de março de 2010 o reitor Carlos Hassel Mendes (foto) impediu que a artista Rose Elaine Silvano Bueno expusesse obras sacras em um evento da universidade.

Testemunhas confirmaram a versão segundo a qual Mendes expulsou a artista de corredores da universidade, retirando-a dali com suas peças.

Pressionada, Rose quebrou cinco imagens, o que a levou recorrer à Justiça por indenização.

O juiz Ricardo Silveira Dourado, da 1ª Vara Criminal de Anápolis, fixou o valor da indenização por danos morais em R$ 10 mil.

O magistrado julgou ter havido intolerância religiosa porque a presença da artista e suas obras sacras na universidade não implicou desmoralização à instituição.

A UniEvangélica, que também se apresenta como Centro Universitário de Anápolis, afirma em seu site que se trata de uma instituição de “educação baseada nos valores cristãos”.

Também transcreve Provérbios 2:7: “Ele reserva a sensatez para o justo; como um escudo protege quem anda com integridade”.

Com informação do Tribunal de Justiça de Goiás.  e fotos de divulgação.

Envio de correção.


Acabar com a intolerância cristã é grande desafio, admite pastora

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Vicente e Soraya falam do peso que é ter o nome Abdelmassih

Chico Buarque: 'Sou ateu, faz parte do meu tipo sanguíneo'

Ateísmo faz parte há milênios de tradições asiáticas

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Escritor ateu relata em livro viagem que fez com o papa Francisco, 'o louco de Deus'

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê...

Caso Roger Abdelmassih

Violência contra a mulher Liminar concede transferência a Abelmassih para hospital penitenciário 23 de novembro de 2021  Justiça determina que o ex-médico Roger Abdelmassih retorne ao presídio 29 de julho de 2021 Justiça concede prisão domiciliar ao ex-médico condenado por 49 estupros   5 de maio de 2021 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico Abdelmassih 26 de fevereiro de 2021 Corte de Direitos Humanos vai julgar Brasil por omissão no caso de Abdelmassih 6 de janeiro de 2021 Detento ataca ex-médico Roger Abdelmassih em hospital penitenciário 21 de outubro de 2020 Tribunal determina que Abdelmassih volte a cumprir pena em prisão fechada 29 de agosto de 2020 Abdelmassih obtém prisão domicililar por causa do coronavírus 14 de abril de 2020 Vicente Abdelmassih entra na Justiça para penhorar bens de seu pai 20 de dezembro de 2019 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico estuprador 19 de novembro de 2019 Justiça cancela prisão domi...

Delírios bolsonaristas