Marques usou auditório, funcionários e equipamentos de instituição federal para promover orações |
O MPF (Ministério Público Federal) do Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública contra José Ricardo Marques (foto), diretor-geral do Arquivo Nacional, por ato de improbidade administrativa.
Marques é acusado de promover cultos evangélicos entre 10 de março de 14 de julho de 2016 no principal auditória da instituição federal, utilizando-se do trabalho de servidores e de equipamentos de áudio e vídeo.
Marques, que é líder de uma comunidade evangélica, suspendeu os cultos semanais quando a transgressão foi publicada na imprensa.
Marques também é suspeito de ter instruído um servidor e também pastor a mentir ao Ministério Público, dizendo que as reuniões no auditório não se tratavam de cultos.
Contudo, uma gravação em áudio provou que os eventos eram mesmo de natureza religiosa.
Em entrevista em julho de 2016 à Veja, Marques deu a entender que, para ele, os brasileiros são idiotas, ao afirmar que não houve culto no Arquivo Nacional, mas “um encontro de pessoas de uma determinada crença para fazer oração”.
Esse cara já deveria ser demitido do cargo.
Com informação das agências e de outras fontes e foto de divulgação.
Envio de correção.
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