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Lava Jato obtém mais prazo para investigar o ‘padre de senador’

Recebo da suposta doação da OAS
O juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, concedeu mais prazo à Operação Lava Jato para investigar o  envolvimento o padre Moacir Anastácio em suposta lavagem de dinheiro desviado da Petrobras.

Anastácio é da Paróquia São Pedro, em Taguatinga, no Distrito Federal.

Ele passou a ser conhecido como o “padre do senador Gim” porque a sua paróquia foi “presenteada” com R$ 350.000,00 da empreiteira OAS a pedido do então senador Gim Argello (PTB-DF).

Gim e o padre Moacir se conhecem há muito tempo, o que, para a Polícia Federal, levanta a suspeita de que o padre seja cúmplice do ex-senador ou laranja.

Os dois tinha contato com frequência. Somente no período de 19 de março de 2014 a 26 de agosto do mesmo ano, eles se falaram pelo menos 58 vezes pelo telefone.

O padre nega qualquer irregularidade e diz que o dinheiro foi doado para a realização da Semana de Pentecostes, conforme consta no recebido de doação.

Gim Argello teria sido o chefe de um esquema que “faturou” pelo menos R$ 5,3 milhões de propinas de empresas para livrá-las de questionamentos em CPIs.

A Polícia Federal quer saber se a Paróquia São Pedro funcionou como lavandeira de dinheiro desse esquema.

O fato é que, além dos R$ 350 mil da OAS, a paróquia do padre Moacir recebeu “doação” de R$ 300 mil da Construtora Andrade Gutierrez e uma quantia não revelada da Construtora Via Engenharia.

Com informação do Estado de S.Paulo e de outras fontes.






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