O promotor Cláudio Santos de Moraes (foto), de Rio Preto (SP), sugeriu à Câmara Municipal de Bady Bassitt a retirada de um crucifixo de seu plenário que ali se encontra há 40 anos. A cidade paulista tem cerca de 16 mil habitantes.
Moraes tomou a iniciativa em resposta a uma representação da Atea (Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos) em defesa da separação entre Estado e Igreja.
Para o promotor, os ateus apresentaram uma representação “bem fundamentada”. E “a lei tem de ser cumprida”.
Thales Bouchaton, advogado da Atea nesse caso, argumentou, na representação, que, com a manutenção da imagem religiosa, a Câmara demonstra um “injustificado favorecimento” para com as religiões cristãs.
“[A] natureza laica do Estado brasileiro não permite que entidades autônomas da Federação façam proselitismos religiosos de qualquer forma”, afirmou.
Antônio Damásio (DEM), presidente da Câmara, disse não haver nenhum problema em se manter o crucifixo no plenário.
“Mas se houver uma ordem judicial, vamos retirá-lo.”
Com informação do Diário da Região.
Critica-se o voto em nome de Deus, mas não o crucifixo do STF
Tweet
Moraes disse que a argumentação de ateus é bem fundamentada |
Para o promotor, os ateus apresentaram uma representação “bem fundamentada”. E “a lei tem de ser cumprida”.
Thales Bouchaton, advogado da Atea nesse caso, argumentou, na representação, que, com a manutenção da imagem religiosa, a Câmara demonstra um “injustificado favorecimento” para com as religiões cristãs.
“[A] natureza laica do Estado brasileiro não permite que entidades autônomas da Federação façam proselitismos religiosos de qualquer forma”, afirmou.
Antônio Damásio (DEM), presidente da Câmara, disse não haver nenhum problema em se manter o crucifixo no plenário.
“Mas se houver uma ordem judicial, vamos retirá-lo.”
Com informação do Diário da Região.
Critica-se o voto em nome de Deus, mas não o crucifixo do STF
Tweet
Comentários
Postar um comentário