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Mendes defende permanência de crucifixos em tribunais do país

Ministro do Supremo
afirma que esses símbolos
também são culturais
Se o STF (Supremo Tribunal Federal) tiver de decidir pela manutenção ou não dos crucifixos dos tribunais de Justiça, o voto do ministro Gilmar Mendes (foto) seria pela permanência desses símbolos do catolicismo.

Ao falar sobre “Constituição e Religião” em um evento promovido pela OAB-SP, Mendes argumentou que alguns símbolos religiosos, como os crucifixos, têm valores culturais.

“A ideia da laicidade do Estado não leva a uma postura de supressão desses elementos, que, a um só tempo, são, para uns, elementos de caráter religioso, mas, para outros, elementos de caráter cultural”, disse.

Mendes disse que o Estado laico não é inimigo da religião nem sequer indiferente à crença.

“A laicidade não pode ser confundida com laicicismo.”

“Do ponto de vista constitucional, decorre para o Estado não só o dever de abstenção, mas também o dever de proteção das várias religiões, evitando perseguições, ataques, toda as formas de afetação do exercício da liberdade.”

O próprio plenário do STF ostenta em seu plenário um crucifixo, que inclusive está localizado acima do brasão do Estado brasileiro.

A questão é polêmica.

Se dependesse de Celso de Mello, também ministro do STF, por exemplo, os símbolos religiosos seriam retirados de todos os tribunais do país.

Com informação do R7 e de outras fontes.





OAB afirma que crucifixo do Supremo é inconstitucional

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