Pular para o conteúdo principal

Estudantes religiosos são mais homofóbicos, revela pesquisa

Cerca de 30% dos alunos
da UFRGS responderam
ao questionário da pesquisa
Pesquisa do Instituto de Psicologia com 8.184 alunos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) revelou que, em relação à diversidade sexual e de gênero, os estudantes religiosos são mais preconceituosos do que os não religiosos e quem mais segue a religião é mais discriminatório em relação a quem a pratica pouco.

Estudos feitos em outros países já constataram que os religiosos são mais homofóbicos, mas a surpresa na pesquisa do instituto é que ela se refere a estudantes universitários, que, em tese, são mais bem esclarecidos do que a população em geral.

A pesquisa do instituto, publicada na revista Sexuality Research and Social Policy, mostrou que 87% dos alunos têm algum grau de preconceito, em uma escala que mede a discriminação explícita.

Os mais intolerantes se manifestaram em termos como estes: “A homossexualidade masculina é uma perversão”e "travestis me dão nojo”.

Um estudante trans, que pediu que seu nome não seja publicado, afirmou que alguns preconceitos, de tão corriqueiros, nem sequer são percebidos. “Termos como "veado" são utilizados como xingamento pelos alunos e isso é visto como natural, como brincadeira.”

Do total de estudantes que responderam ao questionário da pesquisa, somente 12,17% (996 indivíduos) apresentaram grau de preconceito mínimo.

O doutorando em psicologia Ângelo Brandelli Costa, um dos responsáveis pela pesquisa, afirmou que qualquer manifestação preconceituosa acima de grau “é preocupante”.

Heterossexuais são mais preconceituosos do que os homossexuais e homens mais do que mulheres.

Ficou evidenciado, também, que estudantes nascidos em cidades de menos 100 mil habitantes são mais intolerantes.

Os estudantes que participaram voluntariamente da pesquisa representam 30% do total dos matriculados na universidade.

Luísa Martins, do Zero Hora, anotou que não há uma correlação entre o tempo de permanência na universidade e o nível de preconceito. Não faz diferença alguma.

Para Brandelli, isso “é inaceitável”, considerando que a UFRG foi eleita três vezes a melhor do país.

Com informação e ilustração do Zero Hora.





Religiosos prejudicam a prevenção à Aids, diz médico

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Padre afirmava que primeiros fósseis do Brasil eram de monstros bíblicos, diz livro de 1817

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

'Meu filho gay não representa nenhuma ameaça à humanidade'

por Paulo R. Cequinel  em resposta a um leitor no post Milhares de europeus católicos e protestantes pedem desbatismo Para que as coisas todas fiquem sempre muito claras, prezado Jefferson, devo dizer que meu filho mais novo é gay e que decidiu viver sua sexualidade abertamente. Como pai tenho o dever incontornável de, enquanto eu estiver por aqui, defender os valores, a honra, a imagem e a vida do meu menino. Eu, imoral? Meu filho, imoral e anticristão? A cada 36 horas uma pessoa LGBTT é assassinada neste país, e uma das razões, a meu juízo, é a evidente legitimação social que a LGBTT-fobia de origem religiosa empresta aos atos de intolerância e de violência contra essas pessoas que são, apenas, diferentes. Meu filho não ameaça nenhuma família ou a humanidade, como proclamou o nazistão do B16 recentemente. Aos 18, estuda muito, já trabalha, é honesto, é amoroso, é respeitado por seus companheiros de escola (preside o grêmio estudantil) e é gay, e não se esconde, e não

Alunos evangélicos de escola de Manaus recusam trabalho de cultura africana

Seleção de vôlei sequestrou palco olímpico para expor crença cristã

Título original: Oração da vitória por Daniel Sottomaior (foto) para Folha de S.Paulo Um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica merece ser enaltecido publicamente? A se julgar pela ostensiva prece de agradecimento da seleção brasileira de vôlei pela medalha de ouro nas Olimpíadas, a resposta é um entusiástico sim! Sagrado é o direito de se crer em qualquer mitologia e dá-la como verdadeira. Professar uma religião em público também não é crime nenhum, embora costume ser desagradável para quem está em volta. Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra. Mas uma crescente parcela dos cristãos brasileiros não se contenta com a prática privada: para

Comissão vai apontar religiosos que ajudaram a ditadura

Pinheiro disse ser importante revelar quem colaborou com os militares A Comissão Nacional da Verdade criou um grupo para investigar padres, pastores e demais sacerdotes que colaboraram com a ditadura militar (1964-1985), bem como os que foram perseguidos. “Os que resistiram [à ditadura] são mais conhecidos do que os que colaboraram”, afirmou Paulo Sérgio Pinheiro (foto), que é o coordenador desse grupo. “É muito importante refazer essa história." Ele falou que, de início, o apoio da Igreja Católica ao golpe de Estado “ficou mais visível”, mas ela rapidamente se colocou em uma “situação de crítica e resistência.” O bispo Carlos de Castro, presidente do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo, admitiu que houve pastores que trabalharam como agentes do Dops, a polícia de repressão política da ditadura. Mas disse que nenhuma igreja apoiou oficialmente os militares. No ano passado, a imprensa divulgou o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De dia ele co

Pastora Sarah Sheeva fala da época em que era 'cachorrete'

Sarah Sheeva (foto), 39, contou um pouco sobre como era a sua vida de “cachorrete”, de acordo com seu vocabulário, quando acabou o seu casamento. “Eu era igual a sabonete de rodoviária”, disse. “Eu passava de mão em mão e era arrogante quando falava dos meus pecados.” Nesta época, foi ninfomaníaca.

Pastor homofóbico vai presidir Comissão de Direitos Humanos

Feliciano ficou famoso por seus twitters preconceituosos O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai ser o próximo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Feliciano é conhecido por suas afirmações homofóbicas e preconceituosas. Em 2011, no Twitter, ele escreveu que os resultados de um relacionamento amoroso entre duas pessoas do mesmo sexo são ódio, crime e rejeição. A comissão tem sido presidida por um deputado do PT, mas agora o partido cedeu o cargo para o PSC (Partido Social Cristão), que é da base de apoio do governo. O PSC ainda não anunciou oficialmente a indicação de Feliciano, mas o pastor-deputado confirmou ao Estadão que a escolha do seu nome já foi decidida. A igreja de Feliciano é a Ministério de Avivamento, de Orlândia (SP). Ele dedica a maior parte do seu tempo, como pastor e deputado, a combater o movimento gay pela igualdade de direitos. Em 2012, por exemplo, ao participar do Congresso dos Gideões Missionários de

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça