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No canal Porta dos Fundos, Jesus ironiza a ‘cura gay’


Homossexual pede cura

Jesus ressuscita Lázaro, e o próximo a pedir um milagre é o gay Sandrinho.

Diz Sandrinho: “Eu ouvi falar dessas coisas de milagres. E aí eu vim aqui ser testada. Eu tenho um fogo incontrolável, me queimando por dentro, que eu não aguento mais. Eu preciso de ajuda. Eu preciso que o Senhor me livre desse mal”.

Esse diálogo faz parte do vídeo “Cura” [ver abaixo], do grupo de humor que tem no Youtube o canal Porta dos Fundos.

Jesus, que é interpretado por Rafael Infante, cura Sandrinho (Marcus Majella), mas não da homossexualidade, como mostra o final do vídeo.

"Eu tenho um fogo me queimando por dentro"





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Comentários

Leandro Bueno disse…
Creio que algumas considerações merecem ser feitas. Primeiro, o termo "CURA GAY" é totalmente inapropriado, como popularizou-se na internet e na mídia, penso que até para ridicularizar o projeto. Cura pressupõe necessariamente uma doença e desde o início da década de 70, a homossexualidade não é mais colocada como tal na CID. Por outro lado, independente disso, mantem-se uma questão: Um psicólogo deve tratar um homossexual que manifeste a sua vontade de não ter tal condição? Tal orientação é, de fato, imutável ? Bem, no meu ponto de vista, a homossexualidade tem um componente genético (predisposição), porém, depende de sua interação com o meio, a educação familiar, a história de vida da pessoa. Pessoas do naipe de um Michel Foucault e André Gide (ambos homossexuais assumidos), Freud, Lacan, Jung e tantos outros não viam como algo imutável, determinístico. Basta ler seus grandes estudos sobre o tema. Desta forma, cabe ao psicólogo analisar caso a caso e ver o melhor caminho, diante das demandas do cliente. Se ele ou ela é homossexual e se sente bem assim, ótimo. Seria criar mais estrutura psicológica para essas pessoas enfrentarem a rejeição e preconceitos. Por outro lado, se a pessoa não aceita isso, penso que seria a questão de ver se aquela orientação sexual está mesmo consolidada ou a pessoa está apenas com confusão acerca do seu papel. Isto porque, sexualidade, ainda mais em jovens, não é muitas vezes algo exato, inquestionável, havendo inúmeras pessoas que atravessam conflitos grandes nesta área e precisam de uma ajuda do profissional, que pode dar uma grande colaboração. Ocorre que, da forma como está a resolução do CFP, praticamente o psicólogo só daria o atestado "Gabriela" para seu cliente: Você nasceu assim, vai morrer assim.
Escreveu muito, mas simplificando: a pessoa é assim. Ainda muitos ficam nessa se nasce etc. Por que não se indaga quando se é heterossexual? Deveria ser para ajudar no combate ao preconceito internalizado.
E ese tal "atestado Gabriela" é o que? Mostra nom sense.

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