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Gloria Perez defende a novela 'Salve Jorge' de críticas de religiosos

Novelista responde a críticas feitas na rede social

Gloria Perez recorreu a uma frase de Millôr Fernandes para argumentar que a imprensa não deveria tomar conhecimento das críticas de evangélicos a sua novela “Salve Jorge”. Não se deve ampliar a voz dessas pessoas, disse.

As críticas têm sido feitas em redes sociais e em sites de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus. O argumento é de que a nova novela das 21h faz apologia a Ogum, representado na figura de São Jorge, além de divulgar o lesbianismo.

O próprio Edir Macedo, o chefe da Universal, publicou em seu um blog texto que indaga: “Quem é mais importante? Davi, o rei que agradou ao coração de Deus, ou Jorge, um deus pagão travestido de santo? Quem merece sua atenção? Quem é o verdadeiro exemplo?”

O mesmo texto — assinado por Vanessa Lampert — conclui que “assistir a “Rei Davi” [reprise de novela da Record] no horário da novela que saúda a abominação é uma bela oportunidade que temos de jogar uma pedra certeira na testa de Marduk e seu disfarce”. Marduk é um deus da antiga Mesopotâmia gerado em  relação incestuosa.

Sem citar a novela concorrente, Glória Perez disse que por detrás das críticas há interesses comerciais que tentam obter vantagens do fundamentalismo religioso.
 
Até agora, “Salve Jorge” não tem tido bom Ibope, mas ainda assim está bem acima da “Rei Davi”.

> Com informação da rede social.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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