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Partido Ecológico Nacional foi criado pela Assembleia de Deus

O PEN (Partido Ecológico Nacional), cujo registro foi aprovado na semana passada pela Justiça Eleitoral, pertence à Assembleia de Deus, informou a coluna Panorama Político, do Globo. A AD segue, assim, o exemplo da Igreja Universal, que é a "proprietária" do PRB.

O presidente nacional do PEN é Adilson Barroso, ex-deputado estadual de São Paulo pelo PSC. Ele espera que os 24 deputados federais eleitos com o apoio da Assembleia de Deus migrem para PEN, desfalcando principalmente o PSC.

O novo partido escolheu o número 51 para constar nas cédulas de votação, mas não poderá participar das eleições municipais de outubro porque a legislação exige que as novas legendas tenham pelo menos um ano de existência para disputar votos.

O site do PEN não faz nenhuma alusão à Assembleia de Deus. A única referência à religião aparece no artigo 3º do seu estatuto, segundo o qual a base do partido são “os conceitos da Social Democracia Cristã”.




Com informação do Globo.

maio de 2012

Religião na política.

Comentários

Não como esse povo conseguiu as 500 mil assinaturas?

E esse partido aí é da Marina Silva? Evangélico e "verde"...
Correção: "Mas como esse povo..."
Joel Correia disse…
E onde está o estado laico?
Israel Chaves disse…
Huhuhummm... I see what you did here.
Boa tentativa de disfarçar... Para não dar muito na cara criando um "Partido de Jesus" ou algo do tipo, inventaram um outro nome qualquer. Mas é bem óbvio o que eles vão fazer quando chegarem ao poder...
Espertinhos, hein?
Anônimo disse…
Partido Ateu como querem criar nos EUA pode? Colocar como bandeira uma religião ou sua negação pode?
Anônimo disse…
O que eles vão fazer é perseguir homossexuais, ateus, católicos e outras religiões, como tem feito o Malafaia e sua turma.
Enio disse…
Assim a fé trata a laicidade do estado!
Pro aumento dos professores a "fé" não se move!
Do jeitinho que foi sorrateira a trama para a divinização de Jesus, pretende ser sorrateira a trama para a divinização do estado!
No site do partido você até encontra uma versão ECOGospel dos 10 Mandamentos, sim Mandamentos e não regras ou diretrizes:http://www.pen.org.br/mandamentos.htm
Anônimo disse…
Na verdade é Partido Evangélico Nacional. Ecológico?Sei, sei...
Zunga disse…
No planeta Terra.
Unknown disse…
É legítimo a criação de partidos políticos. O Brasil tem um sistema representativo. Os religiosos podem ser representados na política. Isso não fere o Estado laico.

Entretanto, o partido político deve-se ocupar com POLÍTICA e não religião. Não se deve utilizar o espaço destinado a política com pregações, cultos ou outras manifestações religiosas. É simples.
Unknown disse…
É legítimo a criação de partidos políticos. O Brasil tem um sistema representativo. Os religiosos podem ser representados na política. Isso não fere o Estado laico.

Entretanto, o partido político deve-se ocupar com POLÍTICA e não religião. Não se deve utilizar o espaço destinado a política com pregações, cultos ou outras manifestações religiosas. É simples.
Wickedman disse…
WillPapp, você está certo, mas pode apostar que quando eles elegerem seus candidatos, aí sim vão mostrar realmente a que vieram. Agora, como o estado (que em tese é laico) permite que uma igreja seja dona de um partido? Parece que tem uma nuvem muito negra se aproximando. Às vezes eu tenho a sensação de que algo muito ruim vai acontecer nos próximos 10 ou 20 anos (ou talvez até antes). A cultura e os direitos civis vão passar maus bocados. A corrupção vai aumentar mais ainda.

Essa 51 aí não é uma boa idéia.

Será que já não é hora de se fundar um Partido Humanista?
Anônimo disse…
já passou da hora.
Plim! disse…
Só falta fundarem um partido inteiro.
Anônimo disse…
Um partido humanista?
Eu apooio, desde que o partido se preocupe com política realmente e não fique de tro ló ló como eu to vendo os ateus fazerem.
Wickedman disse…
Claro, se for pra fundar um partido pra chegar lá e ficar se preocupando em discutir a questão da existência ou não de um deus, aí não vai ser interessante. Esse tipo de coisa se pode fazer nos blogs. Se for pra entrar na política, é pra trabalhar de verdade e tentar fazer alguma coisa pra, pelo menos, tornar a situação do país menos ruim. Substituir aquele bando de inúteis da bancada evangélica que legislam em causa própria (não me lembro de ter visto nenhum deles falando em questões como saúde, educação, moradia, emprego, etc. O negócio deles é fiscalizar o fiofó dos outros, criar feriados inúteis, criar projetos pra chupar dinheiro público e injetar nas igrejas, o que é vetado na CF).

Eu não tenho a ilusão de que um Partido Humanista seria a única salvação do país, até porque a coisa só vai der certo se todos colaborarem (humanistas ou não), mas eu acho que vale muito a pena tentar. E torcer pra que, caso aconteça, não se ytransforme numa decepção no futuro.
J. Tadeu disse…
Washington Ferreira, tem louco pra tudo nesse mundo, e em grande quantidade. Com um nome até sugestivo (mas que dá PENa) é possível muito mais.

"Evangélico" combina com "verde" só quando vai à igreja com um vestido/terno verde-abacate. Fashion gospel. Porque "enchei a terra e sujeitai-a" e uma figueira amaldiçoada queimam o filme da causa eco-cristã (cruz credo!).
Wickedman disse…
Aliás, substituir outros inúteis também, não apenas os da bancada evangélica. Afinal, o mau-caratismo se espalhou que nem capim em ponta de calçada.
Este comentário foi removido pelo autor.
_De pleno acordo, WillPapp!
Anônimo disse…
Um partido humanista colacara varias causas igualitárias em dia além de darem mais apoio na educação, saúde, cultura, tecnologia e ciencia, bancada evangelica, pt, psdb, cnbb e outras porcarias não acrecentam nada pro Brasil fora, fora, fora.
Nosferatuzod disse…
Muito boa a colocação.
Anônimo disse…
saudações a todos os penistas, ou penianos. e 51 é um número muito atrativo para os evangélicos.
Igor disse…
Os religiosos podem ser representados na política. Isso não fere o Estado laico.

O fato dos religiosos serem representados não implica dizer que é necessariamente legítimo a criação de partidos religiosos. Esses partidos, aliás, tem como finalidade levar valores de suas crenças para o Estado, então não há como se esperar nada diferente que transformar o Congresso em uma extensão de suas instituições religiosas!

Por isso que eu acho que a vedação constitucional de se criar partidos com denominação religiosa que existe em Portugal acertada! E muito mais fiel à laicidade...
Unknown disse…
Igor

O fato dos religiosos serem representados não implica dizer que é necessariamente legítimo a criação de partidos religiosos.

Eu não disse isso. Por mais que achemos os religiosos “uns chatos” não podemos privar o cidadão, aquele que se encontra por detrás daquela figura religiosa, da política. A política no Brasil é representativa e o povo brasileiro é muito diverso; ele é formado por vários cidadãos. Lembremo-nos que o Estado é laico; a sociedade, não. O cidadão que disputa a toalhinha suada do Valdemiro, que assina os canais de televisão do R. R. Soares, que é leitor voraz dos livros do Malafaia, que participa das fogueiras santas do bispo Macedo, que dá o dízimo, que participa de marchas para Jesus, também, merece ser representado na política.

E repito: a política é para se fazer política.
Igor disse…
WillPapp,

Eu concordo que todo cidadão, religioso ou não, merece ser representado na política. Disso a gente não discorda!

Mas observe sua primeira afirmação:

É legítimo a criação de partidos políticos. O Brasil tem um sistema representativo. Os religiosos podem ser representados na política. Isso não fere o Estado laico.

Dá a entender que você diz que podendo os religiosos ser representados na política, seria legítimo a criação de partidos políticos para isso. Pelo menos você afirmou neste contexto, e depois veio dizer que não foi neste sentido. Ok, eu havia pautado minha opinião em sentido equivocado então...

Enfim, independente disso, eu continuo me opondo à idéia de que partidos religiosos são legítimos. A democracia representativa não corresponde à representação de interesses privados. E religião está na esfera privada, e não pública.

O mandato do político é um mandado representativo com o povo em geral (relação abstrata), e não somente com os seus eleitores – o que seria o ultrapassado modelo francês de mandato imperativo. Nem é também mandato de direito privado, no qual o político está ali para representar os interesses privados de determinado grupo ou fazer negócio jurídico (apesar dos lobistas e corruptos apoiarem bastante esse modelo).

Considerando que os partidos políticos são obrigatórios nos processos de eleição dos representantes (todo candidato deve ser filiado), e tendo estes a finalidade de levar os valores de suas crenças para o Estado, então não é de se esperar que eles não estejam exercendo um mandato representativo, que corresponde ao modelo democrático, mas sim a utilização do Congresso para seus interesses privados – e dos seus eleitores. Nem um pouco democrático, né?

Por isso que acho que a criação de partidos políticos de denominação religiosa fere, mesmo que indiretamente, a laicidade. Acho o modelo português mais interessante...

Por fim, creio que se for considerar a sociedade como legitimadora do Estado republicano e das leis democráticas, ela é sim laica, pois é a partir dela que foi adotado o conceito da laicidade em nosso país. Quem não é laico é o indivíduo, onde possui sua crença ou descrença! Isso, claro, numa perspectiva da sociedade como segmento do povo (e por isso eu não discordo da sua afirmação, só coloco a minha por outro ponto de vista).
Guilherme disse…
O Malafaia perseguew católicos?
Anônimo disse…
Um novo partido também serve para abrigar políticos de bons nomes que são"crucificados" pelos golpes intrapartidários.
Nem só de um partido viverão os políticos que precisam continuar suas carreiras. Quem sabe o PEN, como 51 que já é, seja uma boa ideia para o Senador Álvaro Dias ser lançado presidente da república, uma vez que o PSDB só dá vez ao SERRA!
Edilene Amaral disse…
CONCORDO COM O ANÔNIMO QUE SOU EU...kkkkkk
Anônimo disse…
Na verdade, o que importa é o estatuto do partido. Nomes podem ser mascarados, mas o estatuto não. É nele, o estatuto, que a sociedade tem que se basear, suas proposições e intenções. Aí, fica difícil tentar impor gato, em nome de lebre.



Ana Luiza Frazão
Anônimo disse…
Para a existência de um partido político, deve-se observar, acima de tudo, se o estatuto proposto pelo mesmo, não interfere ou fere a Constituição Federal do país, se com o tempo, não haverá a sutil cassação do direito à liberdade dos indivíduos, da democracia e da laicidade na nação. Não se trata apenas de criar um partido, mas, de adequá-lo aos princípios da Constituição Brasileira.
Anônimo disse…
~EU NÃO SABIA DA CRIAÇÃO DESSE PARTIDO...

Se estão preocupados com a criação de um partido político de orientação cristã, imagine, então, quando vier a criação de um partido de orientação islâmica. Aí é que a coisa vai mesmo, apertar.

Se estão preocupados com ameaças à democracia e a liberdade, comecemos a nos preocupar e discutir na sociedade, desde já, a possibilidade da criação de um partido islamico brasileiro, como é a intenção de alguns, um partido que tem como um dos seus fundamentos, a implantação da Charia no Brasil
( procurem conhecer o conteúdo da Charia ).

Se acham que é bobagem ou precoce se inteirar desse assunto e começar um debate já, na sociedade, poderemos a qualaquer momento ser surpreendidos com a oficialização de um partido com este perfil, ou seja, fundamentado na Charia. Não tenho nada contra a aplicação da Charia, enquanto religião e respeitada a Constituição do Brasil, entretanto, como modo de vida de uma nação, tenho tudo contra.

Temos que proteger A Constituição brasileira, bem como a democracia e o Estado laico, contra qualquer ataque, vindo de que lado vier.




Carlos Henrique

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