Pular para o conteúdo principal

Bispo afirma que família deve exigir ensino religioso nas escolas

bispo Tarcísio Scaramussa
Bispo disse que o ensino
é completo da catequese
Dom Tarcísio Scaramussa (foto), bispo auxiliar de São Paulo e membro da comissão da CNBB que trata do ensino religioso, disse que a família de católicos têm de exigir essa modalidade de ensino nas escolas.

Ele afirmou que, como o ensino religioso é facultativo, há escola que às vezes não pergunta aos pais se desejam matricular seus filhos para ter essas aulas. “[E a escola] depois pode alegar que não há alunos matriculados e interessados na matéria.”

Para o bispo, o ensino religioso é importante porque “ajuda a pessoa a situar-se no mundo, em suas relações consigo mesma, com os outros, com o mundo, e com Deus”.

Além disso, segundo ele, essa modalidade de ensino “oferece referências para as escolhas da vida, para a identidade pessoal e a descoberta do sentido da vida”.

Ele disse que o ensino religioso deve ser um complemento da catequese. Aquele cuida da “assimilação sistemática e crítica da cultura” e esta se dedica ao “aprofundamento e amadurecimento da fé”.

O que Scaramussa afirmou sobre ensino religioso difere do entendimento de entidades seculares, para as quais a matéria tem de se dedicar a apresentar a história das religiões, e não fazer proselitismo de uma crença ou de outra, porque a Constituição determina que o Estado seja laico.

Com informação do site da Canção Nova.

Entidades querem que Supremo imponha limites ao ensino religioso.
março de 2012

Religião no Estado laico.

Comentários

Que se queira trabalhar a matéria `religião`como objeto do pensamento reflexivo, tudo bem. Mas ler a Bíblia com a intenção de fazer apologia de uma religião, não é a escola o lugar adequado. Ao justificar o ensino religioso na escola, diz o bispo que "ajuda as pessoas a se situar no mundo". Ora, a filosofia, por exemplo, bem como a sociologia e a história servem melhor a essa função, se o que se entende por "situar-se no mundo" a assunção de um posicionamento crítico pelo cidadão diante da sua sociedade. A religião, ao contrário, presta, nesse tocante, um desserviço. Religião poderia ser um tópico em aulas de história, por exemplo.
Anônimo disse…
E sempre querendo atacar as crianças que não tem defesa nenhuma contra estes bichos papões da cristantade.
LEGIÃO disse…
"O que Scaramussa afirmou sobre ensino religioso difere do entendimento de entidades seculares, para as quais a matéria tem de se dedicar a apresentar a história das religiões, e não fazer proselitismo de uma crença ou de outra, porque a Constituição determina que o Estado seja laico."

Não vi o bispo dizer que o ensino religioso deve fazer proselitismo de uma crença ou outra.

Esse último parágrafo foi acrescentado de forma maldosa ou, quem sabe, por um analfabeto funcional.

Gostei!!!
Afinal, guerra é guerra.
Rodrigo Mokepon disse…
Eu sim,tive ensino religioso! aprendemos do Animismo ao ateismo, para não sermos ignorantes a nenhuma religião.
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Por que a justiça brasileira não bota na cadeia os bispos pedófilos???
Eduardo disse…
Ensinem religião nas escolas, as crianças vão questionar os seus responsáveis, vão ficar descrentes, fazer perguntas no "estilo criança". Daí vão pedir a cabeça ou que a religião seja ensinada da forma x.

Em todos os níveis as escolas devem pensar a religião, pois ela faz parte do mundo e a escola deve ensinar o mundo.
Leandro Santiago disse…
Ele falou de aproximação com Deus, portanto está falando do deus cristão e não de Alá ou o Monstro de Espaguete Voador. Portanto está fazendo proselitismo sim. Ponto.

Nem acho que é tanto pelo estado ser laico pela constituição, já que é possível modificar a constituição e fazer o estado deixar de ser (como querem vários grupos políticos). Neste caso proselitismo passaria a ser algo bom?

Família, que familia? Mesmo familias compostas por pessoas não-religiosas? Ou familias muçulmanas deveriam exigir o ensino do islamismo? Este é o problema com a maior pate dos religiosos: acham que sua religião é a única do mundo. Nem dá pra apelar para números, pq o islamismo está crescendo e não será surpresa se superar o número de católicos em poucos anos.
yami karasu disse…
Ensino religioso? Até q concordo, vamos ter aulas de TODAS as religiões existentes (sendo imparcial e laico) e incluíndo religiões antigas (como a visão grega e egípcia, aliada com a história).
Pelo menos não escutaremos bobagens (pela falta de conhecimento) como "ateísmo é uma crença", "Buda é o deus dos budistas" e "Minha crença é verdadeira, o resto é do demônio".
Unknown disse…
É difícil definir o que é "ensino religioso". Se for, tipo, história das religiões, caberia, então, na aula de história. Se for proselitismo cristão, aí eu sou totalmente contra em escolas públicas. Em escolas confessionais, não digo nada.
Anônimo disse…
Se fosse um ensino religioso que mostrasse todos os tipos de religiões, desde os Wiccas aos Satanistas Teístas, sem preconceitos, apenas com o intuito de mostrar e apresentar de forma didática tais religiões, eu concordaria.
Anônimo disse…
Vamos ensinar evolucionismo nas igrejas!!!
betoquintas disse…
boa ideia sr bispo. vamos ensinar às nossas crianças suas reais origens e raizes, de onde realmente veio toda nossa cultura e civilização - dos gregos e romanos, paganíssimos. }|D
Anônimo disse…
Vamos ensinar Darwin nas aulas de catequese. Vamso ver se eles gostam....
Wickedman disse…
Scaramussa, vai fazer um fandango e para de meter o bedelho em coisas que não te dizem respeito. Falando em respeito, seu bispo, respeite a laicidade do Estado.
Anônimo disse…
Não apenas dos gregos e romanos, senhor Pagão, que mostre a cultura religiosa de forma didática sobre todos os povos.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Seleção de vôlei sequestrou palco olímpico para expor crença cristã

Título original: Oração da vitória por Daniel Sottomaior (foto) para Folha de S.Paulo Um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica merece ser enaltecido publicamente? A se julgar pela ostensiva prece de agradecimento da seleção brasileira de vôlei pela medalha de ouro nas Olimpíadas, a resposta é um entusiástico sim! Sagrado é o direito de se crer em qualquer mitologia e dá-la como verdadeira. Professar uma religião em público também não é crime nenhum, embora costume ser desagradável para quem está em volta. Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra. Mas uma crescente parcela dos cristãos brasileiros não se contenta com a prática privada: para

'Meu filho gay não representa nenhuma ameaça à humanidade'

por Paulo R. Cequinel  em resposta a um leitor no post Milhares de europeus católicos e protestantes pedem desbatismo Para que as coisas todas fiquem sempre muito claras, prezado Jefferson, devo dizer que meu filho mais novo é gay e que decidiu viver sua sexualidade abertamente. Como pai tenho o dever incontornável de, enquanto eu estiver por aqui, defender os valores, a honra, a imagem e a vida do meu menino. Eu, imoral? Meu filho, imoral e anticristão? A cada 36 horas uma pessoa LGBTT é assassinada neste país, e uma das razões, a meu juízo, é a evidente legitimação social que a LGBTT-fobia de origem religiosa empresta aos atos de intolerância e de violência contra essas pessoas que são, apenas, diferentes. Meu filho não ameaça nenhuma família ou a humanidade, como proclamou o nazistão do B16 recentemente. Aos 18, estuda muito, já trabalha, é honesto, é amoroso, é respeitado por seus companheiros de escola (preside o grêmio estudantil) e é gay, e não se esconde, e não

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Justiça derruba lei anti-blasfêmia de Jundiaí. Mais uma derrota para 'sharia' cristã brasileira

Padre afirmava que primeiros fósseis do Brasil eram de monstros bíblicos, diz livro de 1817

Comissão vai apontar religiosos que ajudaram a ditadura

Pinheiro disse ser importante revelar quem colaborou com os militares A Comissão Nacional da Verdade criou um grupo para investigar padres, pastores e demais sacerdotes que colaboraram com a ditadura militar (1964-1985), bem como os que foram perseguidos. “Os que resistiram [à ditadura] são mais conhecidos do que os que colaboraram”, afirmou Paulo Sérgio Pinheiro (foto), que é o coordenador desse grupo. “É muito importante refazer essa história." Ele falou que, de início, o apoio da Igreja Católica ao golpe de Estado “ficou mais visível”, mas ela rapidamente se colocou em uma “situação de crítica e resistência.” O bispo Carlos de Castro, presidente do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo, admitiu que houve pastores que trabalharam como agentes do Dops, a polícia de repressão política da ditadura. Mas disse que nenhuma igreja apoiou oficialmente os militares. No ano passado, a imprensa divulgou o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De dia ele co

Americano que se tornara cristão voltou a ser ateu

Manchete do Verdade Gospel, site do pastor Silas Malafaia A história do ateu americano Patrick Greene (foto), 63, que anunciou sua conversão ao cristianismo, teve uma sequência inesperada: ele disse que voltou a ser ateu.  A notícia da “conversão” foi destaque em sites religiosos de todo o mundo, embora Greene fosse até então um obscuro e desconhecido cidadão. No Brasil, por exemplo, o Verdade Gospel, do pastor Silas Malafaia, estampou: “Ateu se converte; veja do que a compaixão é capaz”. A “compaixão”, no caso, teria sido uma boa ajuda financeira que Greene tinha recebido de uma igreja batista para levar adiante o tratamento de uma doença que o ameaça deixar cego de um olho. Em um e-mail onde afirma ter anunciado “cedo demais” a sua conversão ao cristianismo, Greene diz que, em que pese o “amor, bondade e compaixão” que recebeu dos batistas, não pode renunciar a 50 anos de ateísmo. Ele disse que, após ter feito um exame de consciência no último fim de semana, concluiu

Alunos evangélicos de escola de Manaus recusam trabalho de cultura africana

Cai mais uma lei anti-blasfêmia, agora na cidade paulista de Sorocaba