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Empresa pode vetar uso de cruz, afirma governo britânico

Eweida e Chaplin recorreram ao Tribunal Europeu
O Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha afirmou que as empresas podem proibir seus funcionários de usar cruz ou qualquer outro símbolo cristão. 

Esse posicionamento do governo consta de um documento oficial - ao qual The Sunday Telegraph teve acesso – escrito a propósito do recurso que duas britânicas encaminharam ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, como sede em Estrasburgo (França), para que possam usar a cruz durante o expediente de trabalho.

Nadia Eweida (na foto, à esquerda), funcionária de uma companhia de aviação, e Shirley Chaplin (foto), enfermeira, recorreram ao tribunal de Estrasburgo porque não conseguiram da Justiça britânica sentença favorável em processos nos quais afirmam que foram vítimas de discriminação religiosa.

Ambas foram proibidas de usar a cruz sobre o uniforme porque suas empregadoras consideraram que estavam infligindo uma norma corporativa.

A expectativa das cristãs é obter o apoio do Tribunal Europeu com base no artigo 9º da Convenção Europeia de Direitos Humanos.

O artigo diz: "Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade, seja sozinho ou em comunidade com outros e em público ou privado, e de manifestar a religião ou crença".

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que não houve violação do artigo porque a exibição de uma cruz ou crucifixo por um trabalhador não é “uma exigência da fé cristã”, diferentemente do que ocorre com outras religiões.

Um cristão, no entendimento do ministério, não deixa de sê-lo ou comete "pecado" quando não está ostentando a cruz. Portanto, a acusação das duas cristãs de que foram discriminadas é “totalmente infundada”.

Lord Carey, ex-arcebispo de Canterbury, acusou o governo de parcialidade contra os cristãos, já que, segundo ele, adeptos de outras religiões não têm sido tão perseguidos. Para ele, o que o governo pretende é expulsar a fé cristã do espaço público.

"A ironia é que, enquanto governos e tribunais ditam aos cristãos que a cruz é insignificante, esse símbolo se torna ainda mais importante para expressar a nossa fé”, disse.

Com informação do The Telegraph.

Ministério Público recorre à Justiça contra a lei do pai-nosso de Ilhéus.
março de 2012

Religião no Estado laico.

Comentários

Manoel Machado disse…
Aí já é pegar pesado com o laicismo!... :S
Anônimo disse…
Normas corporativas tem que ser cumpridas ,talvez deve valer para jóias e todos outros afins como brincos e etc. Elas que deve estar com mania de perseguição.
Pedro Lobo disse…
Não, Manoel, não é pesado demais. Pelo menos nesses dois caso.

Veja: a funcionária da companhia aérea provavelmente trabalha ou trabalhava no atendimento ao público -- a empresa tem de se manter neutra em relação a todos os credos. Afinal ela transporta muçulmanos, judeus...

No caso da enfermeira, ocorre algo parecido. Um hospital tem de respeitar o credo ou não credo de seus pacientes.

Você acha exagero do laicismo também porque esteja acostumado com um país onde a religião se mete em tudo, a ponto de não perceber isso ou acreditar que seja "natural" por causa da tradição histórica.
A.Porto disse…
Começam proibindo a cruz, depois vão queimar igrejas.
Já vimos esse filme antes.
Agislânia disse…
Acho exagero, a não ser que se proiba o uso de acessórios em geral nada impede que elas usem um que represente sua fé. Assim como eu acho um absurdo uma pessoa ser discriminada por ter uma tatuagem em um lugar visível também acho absurdo alguém não usar o acessório que quiser, afinal essa é uma escolha pessoal... mas talvez eu só esteja sendo tão tolerante com a tal cruz por ser ateia e ela não ter significado nenhum pra mim... não sei se erro ou exagero quando paro pra pensar se no lugar da cruz alguém estivesse usando um símbolo racista como o da Ku Klux Klan ou a Suástica. Enfim, felizmente não me cabe julgar o caso.
Que filme? Tem nome? Nunca vi.
Wickedman disse…
Engraçado, o filme que eu me lembro é aquele em que se torturava e queimava pessoas. Foi produzido, dirigido e estrelado por cristãos, tendo judeus e hereges como coadjuvantes, e ficou em cartaz por centenas de anos.
Anônimo disse…
Sou ateu e acho um absurdo essa tamanha intervenção na vida das pessoas...

Liberdade de expressão já!
Manoel Machado disse…
Mas por conta de um cordão que pode ser colocado dentro da blusa?!?
Dúvida disse…
Por que os fiéis a Deus, a Jesus não recorrem ao Tribunal de Deus, em vez de recorrerem ao tribunal dos homens?
Anônimo disse…
Digo e repito vem uma onda muito forte no mundo para banir a miséria da religião , agora pensem num mundo sem pastores, padres e igrejas manipulando nossa força tomando nosso dinheiro nos obrigando a mentir nos desfigurando tirando nossa alegria de viver nossa dignidade tudo isso em nome de um deus genocida e um homem que morreu numa tal cruz coberto de sangue isso sem contar a insânia dos pastores dos padres por sexo com crianças........ Temos que acreditar que nessa miséria nós vamos nos livrar.
Anônimo disse…
Crente tem uma imaginação fértil...
Anônimo disse…
Sou agnóstico e concordo.
Ichthys disse…
é isso ai Manoel é assim que a ditadura laicista começa, primeiro acaba com o uso dos crusifixos em orgaos publicos num pais que tem raizes cristas e depois persegue a demonstracao pessoal de religiosidade, esse é o laicismo traicoeira que come pelas beiradas...
Anônimo disse…
Seria o mundo dos sonhos, a religião organizada é a maior droga que a humanidade pode conceber. Eu sou a favor do fim das religiões organizadas, mais não sou contra as pessoas ter uma fé pessoal desde que ela não queira fazer com que mais pessoas sejam iguais a ela e fazer com que demais pessoas vivam conforme suas crenças sobre pena de quem quer que seja . Eu realmente acho que vamos assistir o banimento das religiões organizadas. Religião vai perder este estatos que ela tem mesmo porque é um estato falso e hipócrita. Viva a soberania humana e racional.
Frantisco disse…
Achei uma medida exagerada, sou ateu e não vejo problemas em uma pessoa ostentar uma cruz no pescoço ou até tatuar no corpo.
Acho que essa medida por levar uma reação contra o Estado Laico.
No Name disse…
Se um funcionário utilizar cabelo azul, tatuado na testa piercing no nariz, alargador na orelha, medalhão do paz e amor, camiseta do che guevara boina com a estrela comuna, ninguém diz nada se disser, e repressão ao estilo, é repressão as minorias.
No Name disse…
Vão proibir de cantar o Hino Nacional também?

Deus salve nossa bondosa Rainha,
Longa vida à nossa nobre Rainha,
Deus salve a Rainha;
Que a faça vitoriosa,
Feliz e gloriosa,
Que tenha um longo reinado sobre nós
Deus salve a Rainha.

Ó Senhor, nosso Deus, venha
Dispersar seus inimigos
E fazê-los cair.
Confunda sua política,
frustre seus truques fraudulentos
Em ti depositamos nossa esperança
Deus salve a todos nós.

Os melhores presentes;
Que seja agradável lhe dar
Que seu reinado seja longo;
Que ela defenda nossas leis,
E sempre nos dê motivo
De cantar com o coração e a voz
"Deus salve a Rainha."
Unknown disse…
Se para exercício da função de aeromoça ou enfermeira, na Grã Bretanha, é necessário e imprescindível o uso de uniforme e, esse uniforme não comporta o uso de correntinhas, então, não há o que reclamar. Isso está mais para uma questão trabalhista do que religiosa.
Unknown disse…
As pessoas devem se adequar ao trabalho que exercem. E isso se traduz no uniforme que usam.
No Name disse…
Sera que vão proibir as pessoas de usarem um boné, uma camiseta, um botton com a bandeira inglesa com a cruz de São Jorge ?
Resposta disse…
Porque não estão acreditando no próprio Deus em que dizem acreditar, falar é fácil, fazer é difícil.
Fernando disse…
Ridículo. Até onde irá a ditadura dos ateus? Rídiculo!
Fernando disse…
Pedro, neste quesito a funcionaria em particular não está representando o pensamento da empresa, mas trata-se de bem estar pessoal.

Até os muçulmanos na casa dos outros devem se submeter o Bim Ladem que o diga.
Mordredis disse…
Aí a discussão fica mais polêmica. Trabalho num banco onde a laicidade está positivada no seu código de ética. Sou Ateu Agnóstico.

Mas a esfera privada não diz respeito à laicidade. Se for norma da empresa que não usem piercings, também pode colocar que não se utilizem estes apetrechos no pescoço, sejam religiosos ou não.

Eu acho que é um exagero. Acho que as pessoas devem ter o direito de manifestarem sua fé. Apesar que, em contra-partida, a funcionária está representando a empresa, e um cliente pode interpretar o cordão religioso como representando a empresa. É uma questão polêmica.

Por exemplo, um juiz que em seu gabinete tenha simbolos religiosos sobre a sua mesa, está amparado pelo princípio da laicidade. Não há nada de errado, vez que está no âmbito privado de sua atuação - há julgados e doutrinas neste sentido.

Se o mesmo juiz colocar um simbolo religioso na parede da sala de audiência, a coisa muda. Estaremos diante de um claro desrespeito à laicidade, vez que um advogado ou parte de um processo que entre na sala de audiência pode interpretar o símbolo como sendo do Estado e não do Juiz.

O juiz é um representante do Estado na sala de audiência e, portanto, deve manter-se neutro sobre religiões, assim como o ambiente físico, a parede da sala de audiênca, é um bem do Estado e este é neutro perante as religiões por conta do referido princípio.
Anônimo disse…
Vamos ver o que as mulheres em geral pesam disso machista.
Unknown disse…
A ditadura dos ateus? Faz-me rir.
Unknown disse…
Se há uniforme, é provável que irão.
Fernando disse…
Errata.
Foi produzido, dirigido e estrelado por PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃOS ATÉ HOJE. tendo judeus(CRISTÃOS PROTESTANTES) e hereges como coadjuvantes, no papel de perseguidos.
Anônimo disse…
Voce é idiota por opção ou já nasceu com esse dom?

Não se trata de uniforme.
Lia de Souza disse…
Não foi lá que uma enfermeira se recusava a usar calça por questões religiosas ( cristã) e alegou que se fosse muçulmana seria autorizada a usar hijab??

Se a regra no hospital diz que não interessa se a Bíblia proíbe mulher usar calças e obriga a cristã a de adequar ao regulamento interno pq não cobra das não cristãs em nome de 'liberadade religiosa'?

Seria interessnte uma matéria jornalística séria pesquisndo isso não? Se trabalhadoras muçulmanas têm privilégios que outras não têm por questão religiosa.

Achei exagero num pais que se borra de medo de criticar Maomé, mas as se as regras da empresas proíbem, paciência! Mas só agora viram que usavam? elas começaram a trabalhar agora ou já faz tempo e só agora resolveram cobrar a regra? A matéria não deixa muito claro isso.

Fico aqui pensando se lá eu poderia usar meus brincos de lua e estrela ( na música era anel de lua e estrela rsrs).

De qualquer forma, se é pra cobrar de todos OK, desde que não arreganhem pra maometandos...
Anônimo disse…
Isto irá depender da companhia, dependerá de sua política interna, há companhias muito rigorosas quanto ao uniforme, estas não permitem nem o uso de pulseiras [independente da pulseira].
Porém, sou contra este tipo de atitude, se eu fosse dono de uma grande companhia, não me importaria o que meu funcionário iria usar como acessório, seja uma cruz invertida, um pentagrama, um símbolo hippie, etc. Exeção para símbolos que expressam explicitamente um tipo de racismo específico [suástica nazista].
Anônimo disse…
Ditadura dos ateus? vc esqueceu de tomar seu remédio hoje?
Anônimo disse…
É preconceito, o mesmo tipo de coisa que os crentes fazem a balde com relação aos ateus. Nenhum dos dois casos é certo.
Anônimo disse…
Também não vejo qual o problema...
Fernando disse…
Falou bem isto é liberdade controlada. Não fazendo mau ao próximo é o que importa.
No Name disse…
http://news.bbc.co.uk/2/hi/6051486.stm

Turbante e hijabs fazem parte do uniforme da British Airways?
Anônimo disse…
Amigo, pra acabar com a religião, é preciso colocar outra coisa no lugar que sirva de muletas psicologicas pras pessoas. Como isso ainda não existe, não vejo a religião acabando tão cedo.
Unknown disse…
Penso que se o crucifixo ficar oculto, sob o uniforme, de maneira que ninguém o perceba, tudo bem. Mas elas não querem isso. Elas querem ostentá-lo, exibi-lo.
No Name disse…
Mudando de pato para ganso assistindo o Manhattan Connection agora mesmo, o Lucas Mendez perguntou ao Diogo Mainard o que ele achava desta cruzada contra os crucifixos no Brasil, e ele disse que seus dois filhos estudam em colégios católicos na Itália e que todos os dias seus filhos leem um trecho da Bíblia, e que quem n quiser tem outras atividades parabéns ao Diogo.
Pedro Lobo disse…
A questão é justamente esta: os cristãos querem ostentar os seus símbolos porque acreditam que assim estão evangelizando. Eles não aceitam os outros do jeito que são. Querem que todos sejam iguais a eles, o que pode ser traduzido como intolerância.
No Name disse…
Esqueci de dizer, ele não acha problema algum nisso e que o catolicismo faz parte da cultura da Itália
Anônimo disse…
O problema são os créditos a serem dados quando algum problema é resolvido. Quem resolveu o problema? Graças a quem? Graças a Deus?
Como não, Nosce?!?!

Caso não saiba, existe diretrizes dentro de empresas onde diz como o funcionário deve se vestir e se comportar.
Isso é um exagero, não era pra tanto. Agora os crentes ingleses vão ter motivos de reclamar de perseguição, alimentando mais ainda a paranoia deles.

Se eu fosse o dono de uma empresa ou loja, não me importaria do funcionário usar cruxifixo ou qualquer acessório. Isso é algo pessoal, vai que deve ter algum valor sentimental. E ainda pode ser colocado debaixo da camisa, caso prefire. Aliás, alguns eu acho até bonitos (se eu não levar em conta a simbologia por trás da cruz, é claro).
Anônimo disse…
Paulo, você está perdendo tempo com coisa boba.

Coloque isso aqui para que todos vejam a podridão das seitas evangélicas:


Polícia do Rio investiga pastor-celebridade por denúncias de estupro, tortura e ameaça de morte

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-templo-da-perversao
Fernando disse…
A nossa podridão aparece e temos uma grande oportunidade de limpa-la. Já não posso dizer o mesmo de pessoas que não reconhece a sua própria podridão.

Nisto somos diferentes.
Fernando disse…
A cruz vazia como vemos até em alguns templos evangélicos não nos ofende por demostrar que Jesus não está mais ali. Ele ressuscitou.

Se o problema é esse, escondemos o crucifixo na empresa e o exibimos na rua. O prolema é que deste jeito até nas calçadas vão arrumar jeito de nos perseguir.
Anônimo disse…
Profeta Ridículo, vocês não querem limpar nada.

Não é à toa que quando aparecem os escândalos dos líderes de seus seitas, vocês fecham os olhos e fingem que é tudo perseguição religiosa.

O Malafaia é outro maladro que já vem se antecipando para não ser desmascarado.

Repare que agora ele deu para fazer "profecias" e falar que a mídia vai começar a inventar coisas contra ele.

Malafaia é um canalha.
Clarissa disse…
Se vc trabalha numa empresa com uniforme rígido (companhias aéreas tem um uniforme assim, trabalhei na TAM há uns 12 anos atrás e até a meia calça, cor da maquiagem, sapatos e bolsa, que são coisas que o cliente não vê, eram padronizados. Não sei como é hoje, se eles adotaram o padrão Gol, mais flexível) eles te dizem o que vc pode ou não usar, especialmente com relação a brincos, colares e até o modo de arrumar seu cabelo. É simples, ou concorda com aquilo ou arranja outro emprego. Se a empresa não cobra tanto a padronização (como no Wal-Mart, em que as operadoras de caixa usam sombra azul de tudo quanto é tom e me fazem morrer de vergonha alheia, pq, né? Sombra azul), então vale crucifixo até no nariz. Pela fama que conhecemos dos britânicos, duvido que exista essa liberdade em funções uniformizadas.

Meu pensamento como mulher? Cada empresa tem suas normas, se as normas de determinada empresa não servem pra mim, saio e acho outro emprego. Já perdi emprego em escola privada confessional pq eu me recusava a perder 10 minutos de aula, tendo apenas dois períodos por semana, para orar antes de começar a lecionar. Garanto que tem muita gente com histórias assim por aí.
Anônimo disse…
Esta certo mesmo se o dono da empresa não quer como norma corporativa o uso de objetos estes cristãos tem que parar de tanto mimimi. Além do deus judaico ser um assassino por causa deste jesus muita gente foi assassinada inocentemente tornando este jesus culpado do sangue destes inocentes.
Anônimo disse…
Crucificar os crucifixos

João Pereira Coutinho, da Folha

Será que os cristãos têm direito a usar crucifixos ao pescoço? Depende. Se o símbolo religioso é usado em países como o Sudão ou a Nigéria, eu não aconselho tamanha insensatez: exibições blasfemas desse tipo podem significar uma condenação à morte.

Mas que dizer da decisão do governo inglês que, confrontado com um caso judicial, se prepara para considerar o uso de um crucifixo no trabalho como causa justa para despedimento?

Os pormenores vêm na última edição do "Sunday Telegraph" e reportam-se aos casos de Nadia Eweida, funcionária da British Airways, e Shirley Chaplin, enfermeira. Ambas foram suspensas por se recusarem a remover os crucifixos enquanto trabalhavam. A sra. Chaplin acabou mesmo demitida.

Agora, o governo de David Cameron prepara-se para apoiar a decisão das entidades empregadoras junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, votando a favor da proibição do uso de crucifixos. A Igreja Anglicana já protestou: a atitude do governo é um ataque à fé cristã e uma tentativa de remeter a religião para as margens da sociedade contemporânea.

Com a devia vénia aos reverendíssimos prelados, discordo. A decisão não é um ataque à religião. É pior: um ataque à liberdade individual de manifestarmos crenças ou valores em público sem temermos represálias por isso.

Essa, aliás, era a grande superioridade do Ocidente sobre o resto, a começar pelo Islã: se os outros persistem em punir com severidade qualquer desvio à fé oficial, o Ocidente, depois de séculos de conflitos sangrentos, entendeu as vantagens de dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.

Isso não significa, ao contrário do que pensam os fanáticos do secularismo, que o espaço público deva ser limpo de qualquer exibição de religiosidade. Significa que, precisamente por habitarmos estados seculares, todas as exibições de religiosidade são legítimas.

Se o Ocidente começa a destruir esse património civilizacional em nome de um multiculturalismo analfabeto e demente, desconfio que nem um milagre do Altíssimo nos poderá salvar da intolerância e da decadência.
Anônimo disse…
Bom, aí já é um exagero. Uma coisa são símbolos religiosos em repartições do Governo. Outra coisa é o direito da pessoa querer (ou não) usar correntes com símbolos.
Igor disse…
Aí já é pegar pesado com o laicismo!... :S

Na verdade, não tem nada de laicismo nessa medida. A uma porque a Inglaterra não é laica, possuindo religião oficial (anglicana) e confessando essa fé. A duas porque o conteúdo da laicidade tem a ver com religião, crença e descrença e o Estado, e não relação entre empresa privada e funcionários.

Essa questão estaria relacionada com a liberdade religiosa, que, no caso, está sendo negada às cristãs. Não há uma justificativa plausível para que se vete o uso de um adereço discreto cristão, que nem deve chamar tanta atenção!
Anônimo disse…
É... AQUI JÁ PODEMOS TER UMA MICRO-VISÃO DO VERDADEIRO PENSAMENTO DESSES GRANDES HUMANISTAS... rsrs
Unknown disse…
AnônimoMar 11, 2012 06:23 PM
Voce é idiota por opção ou já nasceu com esse dom?
Não se trata de uniforme.

Vergonha alheia. Tenho pena de você. Analfabetismo funcional é triste. Deficiência intelectual, também. Pensa um pouco mais. Se esforça. Leia o texto e os comentários. Racione. Agora leia o meu comentário.

E outra, não seja covarde. Anonimato para tentar ofender os outros ou tolar é muito lamentável. Cresça.
Anônimo disse…
Pedro Lobo12 de março de 2012 00:03 , falou tudo !

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