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Politização da religião beneficia a democracia, afirma estudioso

Oneide Bobsin afirma que o engajamento político tornará “os fiéis mais cidadãos do que ovelhas”


A politização da religião no Brasil, com a participação nas eleições cada vez mais de pessoas com “sentimento de serem evangélicas”, desprivatiza as igrejas, havendo, em consequência, uma redução por parte delas da busca pela transcendência, fincando-se mais neste mundo real.

Essa análise é do professor evangélico Oneide Bobsin, doutor em sociologia da religião pela PUC-SP e graduado em teologia. Para ele, a politização dos evangélicos é boa porque “faz a democracia brasileira avançar nos marcos de uma república”.

Bobins não acredita que isso possa comprometer a laicidade do Estado. Disse que a democracia brasileira é moderna, o que garante aos crentes e à suas lideranças o direito de manifestação, mas impede que possa haver um governo em nome de um credo.

Ele relativizou o poder dos pastores sobre os devotos porque, disse, o processo de politização tornará “os fiéis mais cidadãos do que ovelhas”.

“Como pesquisador e observador das igrejas e religiões, tenho percebido uma crescente autonomia dos fiéis em relação às suas lideranças religiosas e pastorais”, disse. “Cada vez mais as ovelhas não escutam a voz dos seus pastores quando se trata das questões públicas.”

Ele citou o líder comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937) para afirmar que, no âmbito da religião e política, “as camadas empobrecidas são mais pragmáticas” quando está em jogo a sua sobrevivência.

“Suspeito que, entre as camadas pobres, os programas sociais do governo federal têm um peso muito maior do que esses temas [da religião] ou outros ligados à corrupção”, disse em entrevista ao site do Instituto Humanitas Unisino, que é uma entidade católica.

A análise de Bobsin contrasta com o temor de setores da sociedade preocupados com o suposto crescente poder político dos líderes evangélicos, que chegam a impor a sua pauta a candidatos, como ocorreu com Dilma Rousseff quando prometeu que o seu governo não tocaria na questão da legalização do aborto.

> Íntegra da entrevista de Oneide Bobsin.



Comentários

religião é um bem necessario para a politica brasileira
Baphomet disse…
Religião é um mal desnecessário à política brasileira.
Anônimo disse…
Desta vez tenho que concordar com o acadêmico...

As conclusões dele mostram o que já estava evidente em alguns setores: o progresso material de certas camadas tira a atenção da religião instituída ou "à la pastor e ovelhas" e faz com que as pessoas se sintam livres pra criar sua própria crença, às vezes até se tornando, por exemplo, "evangélicos não praticantes", assim como há com os católicos.

Eu vejo muito isso na UNICAMP, por exemplo: grupos de estudantes evangélicos de várias denominações (ou de nenhuma) se reunindo juntos para estudar a Bíblia e conversar sobre o cristianismo.

O Brasil, assim, vive um processo lento de secularização; lento, mas vive. E mais recente, ao contrário dos países desenvolvidos. Começa sempre assim: eles se dizem cristão sem religião, depois teístas sem religião, e daí pro ateísmo é um pulo... Basta um pouco mais de intervenção educacional (e material, claro...).

O "Irã cristão"? Bem, já passamos por duas ditaduras republicanas (Vargas e os militares), creio que estamos maduros pra não repetir o erro. Esses pastores berrantes são apenas uma reação conservadora epidérmica à citada secularização, deixa o "povão" continuar numa boa (ou no melhor que ele já viveu) que logo logo eles vão virar vozes no deserto...
Baphomet você tem o livre arbitrio para ser o que quiser porem aquele que não crê sofrerá as consequências ,deus não obriga ninguem a acreditar porem quem não acerditar pode se arrepender depois
Anônimo disse…
Pessoas, não vamos começar o gládio crentes X ateus de baixo nível, por favor... ;=)
Israel Chaves disse…
Toda a teoria dele cai por causa dessa parte: "Bobins não acredita que isso possa comprometer a laicidade do Estado."
A laicidade do estado JÁ ESTÁ comprometida. A bancada evangélica boicota questões de saúde pública que acham que é pecado (uso da camisinha, aborto, etc.), garantia dos direitos de grupos que consideram não dignos (homossexuais, pessoas de outras religiões, ateus, etc.), entre outras coisas. Eles legislam em causa própria e não pensam em quem não faz parte de seu grupo.
Religião atrapalha a democracia, a menos que a visão dele de democracia seja a de ditadura da maioria.
Senhora Crente disse…
entendo que sendo minoria você se sinta frustrado
Anônimo disse…
Religião + poder político nunca deu certo ,mesmo porque os que querem isto são os mais fundamentalista e se fossem capazes iriam criar leis para minar toda liberdade baseado em suas crenças. Por isso eu não vejo que possa existir união entre política e religião mesmo porque existe diversas delas e cada uma com seus dogmas particulares. Será que ele já não vê que é um doutrinar uma criança e tirar dela o livre pensamento e condicionar elas dentro de uma crença. E pior seria que toda a nação vivesse segundo suas crenças religiosas. Eu não quero ver o brasil se transformar num iraque.
Israel Chaves disse…
Não, estou bem.
Frutrados são aqueles que, por não terem importância alguma, tentam chamar atenção trollando na internet, onde se pagam de fodões. Coitada dessa gente.
Como sempre digo... Vá pagar dízimo.
Anônimo disse…
Não consigo entender como que a religião pode beneficiar a política, sendo que, a religião é um set de dogmas e preceitos que apenas quem segue AQUELA RELIGIÃO é obrigada a seguir, e apartir do momento que você coloca isso na política você aos poucos impõem esse set de dogmas e preceitos para a sociedade toda.
Senhora Crente disse…
eu sou importante pra deus ja você é importante pra
quem
Anônimo disse…
*corrigindo*Quis dizer que é um absurdo doutrinar crianças dentro de uma crença e teologia do medo e minar nelas o livre pensamento e pior ainda é querer isto para toda uma nação. Eu não quero ver o brasil se transformar num iraque?
Israel Chaves disse…
Se você precisa inventar que existe um ser que a considera importante para se sentir bem, que seja... Troféu Joinha para você. Na falta de sucesso na realidade, fuja para o mundo da imaginação e seja feliz.
Anônimo disse…
Este homem deve ser um católico daqueles bem mariano.
J. Tadeu disse…
O cristianismo no Brasil está cada vez mais se pulverizando: a cada dia surgem novas igrejas e novos ramos cristãos. A impressão que tenho é de que se torna cada vez mais comum o trânsito de fiéis entre igrejas e ramos religiosos (seria interessante uma pesquisa estatística a respeito).

Certa vez recebi na rua um jornal da IURD (igreja com grande no. de fiéis no Brasil) e, a julgar pelas notícias e ignorando o nome da igreja estampado na capa e o caderno secundário relacionado diretamente à dita cuja, me pareceu um jornal como qualquer outro, com notícias científicas e do cotidiano com relativa imparcialidade. Recentemente, se não me falha a memória, o líder de tal igreja se mostrou favorável à legalização do aborto.

O primeiro passo para a bancarrota de um império é a desfragmentação de seu território, e isso a Igreja Católica já previu na época da Reforma.
Anônimo disse…
Sim, pesquisas a respeito já foram feitas... Uma "IstoÉ" do ano passado fez uma matéria exclusiva a respeito. De fato, a migração aumenta, e mesmo fiéis pentecostais ou neopentecostais estão indo para denominações evangélicas tradicionais ou mesmo afro-brasileiras, espíritas ou muçulmanas.

Como diz a matéria: o brasileiro se sente menos amarrado à religião da família (mesmo das famílias evangélicas cujos pais são convertidos), e se sente à vontade para novas experimentações... Outros enjoam tanto de pular de igreja em igreja que viram cristãos sem afiliação ou largam de vez a história.

E sim, a IURD, ao menos na pessoa do Edir Macedo, apoia explicitamente a descriminalização do aborto... Tem até um vídeo que circulou muito na Net, em que ele faz uma pregação a respeito, e até cita um trecho da Bíblia que diz algo como "era melhor nem ter nascido do que viver como que no inferno".

Sds.
Anônimo disse…
A separação entre igreja e Estado se deu na França devido ao fato do Rei e do Papa tocarem umazinha um no outro. O vaticano quase foi parar na França por causa disso. Esse foi o grande motivo do fim da inquisição, senão teria continuado até hoje, se dependesse dos religiosos.
Senhora Crente disse…
A Senhora Crente acima é fake. Tá iniciando frase com letra minúscula e escreve deus ao invés de Deus.
Anônimo disse…
Essa Senhora crente fica trollando toda hora
Anônimo disse…
Discutir sobre deuses é discutir sobre emoções e achismo, Como o amigo disse se for pela fé dos Fiéis Allah é muito mais deus do que o deus dos cristãos. Ou alguém dúvida disso? deus só pode ser discutido no campo da filosofia da psicanálise ,deus não entra na vida das pessoas mais as pessoas entra na vida de deus e fazem seus desenhos como quer é pura imaginação meta física ,o que não prova a materialidade de deuses ,por assim dizer todos eles são verdadeiros , pois o fiel de qualquer deus que seja expressa fé e devoção e tem supostos milagres a relatar. Até indígenas pode dar melhor testemunho de cura do que os cristãos através de seus xamãs e pajés.
Anônimo disse…
Continuando ,mais o problema é que religiões monoteista como o cristianismo e o islamismo acaba sendo uma fábrica de fanáticos e fundamentalistas e é algo que não da pra ser remediado por impulsionar os fiéis mentalmente e psiquicamente nesta situação de fanatismo cego e exarcebado. Mesmo que eles não queira ser um fanático ele tera que ser a menos que ele não leve sua religião muito a sério.
Anônimo disse…
Perdedora
Anônimo disse…
A religião é uma forma primitiva de poder inquestionavel, imposto por uma classe dominante. O judaismo e cristionismo não foi diferente. A Religião é uma forma de poder: politico, teocrata e Absoluto.
Anônimo disse…
A DEMOCRACIA e a LIBERDADE é fruto apenas da RAZÃO humana e da interação com a NATUREZA.

A DEMOCRACIA e a FILOSOFIA GREGA e a REPUBLICA e o DIREITO ROMANO são as raizes de nossa sociedade atual, graças a elas temos a LIBERDADE que conquistamos.

Lógico que o papel do ILUMINISMO foi fundamental para caracteriza-la como atualmente vivemos.

O cristianismo sustentou os reis absolutos e a DITADURA dos dogmas. Uma exemplo da influencia BIBLICA nos EUA é a PENA DE MORTE, aprova que os cristã quebram o direito natural da vida, em resposta a sua pessima politica familia que gerou esses criminosos, se não, foi vitimas de violencia infantil moral e fisicas (PEDOFILIA e TORTURAS), obrigados a irem aos cultos.

O cristianismo carrega nas costa muito sangue, não o de jesus cristo, mas dos milhões de vitimas que morreram por uma causa inútil, um deus que nem existe.
Anônimo disse…
Sério que a pena de morte tem influência bíblica? Diga isso sobre países como a China, a Coreia do Norte e a antiga URSS... ;=P
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Direito a opinião ele tem. Porem seus argumentos, não demonstram a realidade brasileira. Ainda estamos atrasados e o povo não sabe votar, isso esta escancarado no emburrecimento da população.Demonstram os eleitos para ser nossos representantes a mais pura formação de quadrilha impune.
Todas as classes sociais,que possuem membros na politica o fazem em causa propria, usando a massa ignobil a seu favor, e deixando-a iludida para a proxima investida.
Religiosos manobram descaradamente, sindicalistas, empresarios, todos inescrupulosos compram a tudo e a todos.Todos sem exeção não perdem a oportunidade de ganhar seu quinhão, a custa da fome daqueles que os elegeram. Portanto nenhum argumento pode ser favoravel a esse crime. O estado deve ser desvilculado, laico, etc. o ESTADO, NÃO PODE SER DIFERENTE, ELE NÃO É PROPRIEDADE DE AGREMIAÇÕES DE QUALQUER ESPECIE. Quem sabe um dia, quando a população tiver direito assegurado a educação, começaremos a evoluir. Como gostaria de assistir a prisão desses estelionatarios diversos que navegam em nosso pais.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/02/politizacao-da-religiao-beneficia.html#ixzz1nOgbID7i
Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem.
Anônimo disse…
Direito a opinião ele tem. Porem seus argumentos, não demonstram a realidade brasileira. Ainda estamos atrasados e o povo não sabe votar, isso esta escancarado no emburrecimento da população.Demonstram os eleitos para ser nossos representantes a mais pura formação de quadrilha impune.
Todas as classes sociais,que possuem membros na politica o fazem em causa propria, usando a massa ignobil a seu favor, e deixando-a iludida para a proxima investida.
Religiosos manobram descaradamente, sindicalistas, empresarios, todos inescrupulosos compram a tudo e a todos.Todos sem exeção não perdema a oportunidade de ganhar seus quinhão, a custa da fome daqulews que os elegeram. Portanto nenhum argumento pode ser favoravel a esse crime. O estado deve ser desvilculado, laico, etc. o eSTADO, NÃO PODE SER DIFERENTE, ELE NÃO É PROPRIEDADE DE AGREMIAÇÕES DE QUALQUER ESPECIE. Quem sabe um dia, quando a população tiver direito assegurado a educação, começaremos a evoluir. Como gostaria de assistir a prisão desses estelionatarios diversos que navegam em nosso pais.
Anônimo disse…
A PENA DE MORTE nos EUA foi criada e Sancionada pela bancada conservadora americana, baseada nos principios biblicos, assim como a escravidão no sul das colonia americanas.

Vai estudar ERICK FISHUK que compara o EUA uma nação democratica com os Totalitários antiga URSS, China e Corea do Norte.

Fala Sério, ele escreveu EUA e não o Mundo. Mas se você não estudou talvez a inquisição catolica, o apedrejamento judaico ou as caças as bruxas protestante.
Você não entendeu nada.

Viva a democracia e a liberdade.
Anônimo disse…
A Religião surgiu como um poder político.
Anônimo disse…
Anônimo que não mostra a cara por vergonha da linguagem que usa,

Quando usei o exemplo dos países comunistas, quis dizer que o cristianismo e outras religiões (especialmente as monoteístas) não são responsáveis únicos por certas posturas que hoje consideramos antiéticas, como a homofobia, a pena de morte e o machismo. Elas apareceram também em países não cristãos e em países comunistas, que não seguiam o cristianismo/monoteísmo.

O que creio determinar esse comportamento é o atraso cultural e material da sociedade, por isso podemos ver posturas políticas típicas de países ocidentais desenvolvidos também em países que não têm tradição cristã. Eu contesto veementemente essa balela de "ateuzinho heavy-metal de internet" segundo a qual a religião é a causa dos males. Ela é, isso sim, reflexo das condições materiais e culturais de um povo, ou seja, não adianta eliminar a religião de um país se o povo continua "na m**".

Da mesma forma, basta dar educação, saúde, alimentação etc., como está ocorrendo em grau incipiente no Brasil: quem vai querer saber de Deus e de igrejas?

E EUA como exemplo de democracia? Aff... Basta ver como o governo tratou a ocupação de Wall Street, e como trata seus domínios em Guantánamo, no Iraque, no Afeganistão e em outras tantas intervenções violentas que realizou em sua história. E não adianta dizer que isso "é política da bancada conservadora, religiosa, mimimi", que inúmeras potências católicas, protestantes, "ateias" etc. também realizaram políticas semelhantes, sem contar que a "doutrina Monroe" não mudou nem sob governos democratas.

Eu vou cancelar minha inscrição na postagem por falta de tempo de ler tudo. Se alguém quiser continuar debatendo, escreva para pensamentoliberto@gmail.com ou me contate no meu blogue ou no meu Facebook.

Sds.
Richard Hawking disse…
Abaixo a Pec 99 e abaixo a cambada evangélico do parlamento
Anônimo disse…
"Essa análise é do professor EVANGÉLICO Oneide Bobsin"

Logo vi. Essa pesquisa já perdeu minha credibilidade.
Anônimo disse…
O coitado deve achar que somos ingênuos. Onde em sã consciência falar que um ditador celestial pode favorecer a democracia? A política é a arte de negociar, e é impossível negociar com dogmas, é a arte do impossível.

Politização da religião favorece a Ditadura e a Teocracia, afirma Christopher Hitchens.
Rodrigo*
Anônimo disse…
Esse Bobuns só esqueceu de mencionar que, apesar de formar uma minoria de cidadãos, o fato de um candidato ser evangélico influencia muito mais as ovelhas, que são extremamente mais numérosas que os cidadãos que ele diz que estão sendo formados.....

Muita gente só vota em fulano porque é da mesma denominação, sem ver se a pessoa é realmente digna de receber o voto, ainda mais se for impulsionada por uma campanha de outros pastores estimulando suas ovelhas a votarem no laran..., digo candidato....

Se ainda existe gente que vota no Maluf porque ele 'rouba mas faz', não é de surpreender que tem gente votando em pastor só porque favorece sua denominação.

Isaac
Igor disse…
O que o professor alega é um engodo com finalidade de atrair incautos e tentar disseminar uma falsa verdade, desviando o foco do que realmente está acontecendo!

Todos os fatos são contrários as conclusões dele:

Primeiro que Igrejas, principalmente protestantes, são locais ideais para a captação de massa de manobra, e é o que vem acontecendo. Em todas as eleições, santinhos com indicação de votos são apreendidos em Igrejas.

Segundo que o número de pessoas que votam em membros de Igrejas tão somente pela condição de religioso não para de crescer, e resultado disso são os políticos cada vez mais fundamentalistas na bancada cristã. Não é à toa que partidos com nenhuma tradição cristã (PDT, PTB e até PT) se rendem cada vez mais ao cristianismo, mormente evangélico, e começam a adotar seus discursos se baseando pelos “valores” dessas correntes religiosas visando o eleitorado cristão.

Terceiro que o Brasil vem demonstrando retrocesso no tocante ao secularismo, e não avanço – como houve uma suposição nos comentários. E isso já é histórico. As primeiras constituições da República tinham o caráter muito mais secular, retirando de suas políticas à importância social das religiões e relegando-as para o privado. Havia maior separação entre a Igreja e o Estado, mas isso foi regredindo graças ao aumento de políticos religiosos que trabalhavam em prol de suas igrejas. Atualmente, tanto às investidas contra o Estado laico quanto à tentativa de implementação de políticas, atos e leis submissas aos dogmas religiosos encontram êxito graças ao crescimento de políticos religiosos, onde, novamente, são eleitos pela modalidade de massa de manobra. O Brasil está na tendência contrária de muitos países desenvolvidos no tocante ao secularismo, sendo que eles evoluem e nós estamos regredindo.

Quarto que nem há como falar de avanço da democracia quando direitos iguais são negados para determinados grupos que contrariam o ensinamento religioso, graças, mais uma vez, a “politização da religião” (leia-se maior número de representantes diretos da religião na política). E nem mesmo da república. Chega a ser risível alegar qualquer avanço da democracia quando o país nega a seguir diretrizes pautadas nos direitos humanos por causa de determinadas religiões.

Por fim, foi dito que a IURD apóia a descriminalização do aborto, mas isso não foi visto em nenhuma postura pragmática da Igreja. Ao contrário: a bancada evangélica, com membros dessa religião em especial, faz de tudo para manter criminalizado o aborto, com, inclusive, apoio a Projeto de Lei que visa criminalizar os abortamentos em caso de estupro e risco de vida à gestante – que hoje não são puníveis e regulamentados.

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