Pular para o conteúdo principal

Mãe quer que escola dê manual de bruxaria, e não só a Bíblia

A bruxa Ginger e a sua filha Sybilsue
Ginger Strivelli (foto) ficou chateada com a escola de sua filha, Sybilsue (foto), de 12 anos, por ter dado aos alunos exemplares da Bíblia fornecidos por um grupo internacional de missionários, os Gideões.

Para Ginger, a escola não deveria permitir a distribuição de textos de proselitismo religioso, mas, já que tinha autorizado nesse caso, ela reivindicou tratamento igualitário, com a oferta também de manual e livros de bruxaria.

Ela é seguidora da denominação pagã Wicca e se apresenta como bruxa. Mora em North Windy Ridge, na Carolina do Sul, Estados Unidos.

Quando Ginger foi à escola para reclamar, a direção disse que tinha por critério colocar à disposição dos alunos os livros doados por quaisquer entidades religiosas, e não só, portanto, as cristãs.

Ela voltou com livros de feitiços e encantos da Wicca, e a escola recuou – informou que não poderia aceitá-los com a desculpa de que tinha havido uma mudança do tal critério. O encontro foi tenso.

O caso repercutiu na imprensa, e o Conselho Escolar se reuniu às pressas para examinar o impasse. Em uma nota aos pais informou que tinha suspendido “as doações [aos alunos] de materiais que defendem religiões ou crenças”.


O Conselho prometeu anunciar em fevereiro uma decisão definitiva. Enquanto isso, uma pessoa de Nova Iorque disse que ia mandar para escola 500 Alcorões.

Os Gideões pediram desculpas e retiraram as Bíblias estocadas na escola em menos de 48 horas após o entrevero.

Com informação da Fox News, entre outras fontes.

Comentários

Anônimo disse…
EURI. Mas falando sério, proselitismo religioso, principalmente no campo educacional está errado. Realmente a bruxa está certa e rodou a baiana...Quero dizer, abruxa.
Anônimo disse…
Hum. Interessante. (Como diria o Pequeno Urso.)

Eu ganhei quando criança uma biblinha de Gideões. Pequenina, só com o Novo Testamento, bem bonitinha. Acho que ainda a tenho guardada por aqui.

Lembro-me de ter lido com entusiasmo o primeiro evangelho (torcendo para que o final não fosse o que costuma-se contar). Jesus era o meu super-herói naqueles dias... Quando li os outros evangelhos percebi que a Bíblia não podia ser "A Palavra de Deus": encontrei várias incoerências entre os relatos dos evangelistas.

Pelo menos a biblinha gideônica me tirou a má imagem que eu tinha do pavoroso livro "Bíblia SANGRADA", de quando eu era ainda mais novo.

Devo agradecer aos gideões por ser ateu.
José Agustoni disse…
Ou a internet está facilitando o acesso a este tipo de notícia, ou este tipo de notícia está sendo facilitado pela internet.

No sentido de que está havendo mais "transgressões" ao regime estabelecido. As pessoas estão começando a se rebelar contra um "status quo" e exigindo seus direitos.
Anônimo disse…
PS.: Será que os gideões agora distribuem também Gênesis, Levítico, Deuteronômio, Oséias e outros livros de pornochanchada religiosa?
Anônimo disse…
Essa foi ótima.
Cresus Jisto disse…
E porque não distribuem Lílbias tb??????????????????????????? A Lílbia é o que tem de mais coerente aqui no mundo do contra.
Anônimo disse…
Já era sem tempo né!?
Anônimo disse…
a eu queria os livros de bruxaria dela
Anônimo disse…
Claro que a garotada toda ia querer, ainda mais na era Rréruy Póterre! :-D

Ia deixar os gideões no chinelo!
Israel Chaves disse…
Bem que ela fez. Religiosos sempre agem como se fossem aceitar uma "inversão de papéis", como quando é proposto que visitem um terreiro de macumba quando eles convidam para a igreja, ou como nesse caso, quando a bruxa sugeriu a distribuição de seus livros, mas só quando está no campo da hipótese. Quando a coisa avança para a prática, num instante eles voltam com o que disseram.
Ótima a atitude dela, mostrou a esses hipócritas o lugar deles.
Anônimo disse…
O manual do escoteiro mirim dos sobrinhos do Pato Donald seria mais educativo e interessante.
Anônimo disse…
A história começou no final do ano passado e é contada em mais detalhes neste texto (e nos links internos).

http://www.au.org/blogs/wall-of-separation/bunk-in-buncombe-north-carolina-school-allowed-bible-handout-but-balks-at
Luciano Cequinel disse…
Eu acho que essa tática de exigir os direitos iguais seria bem eficaz aqui no Brasil. Já que a bancada evangélica vem, cada vez mais, criando leis que destoam com o estado laico, e sempre falam que estão defendendo a liberdade religiosa, acho que deveríamos começar a pedir para, por exemplo, que em vez de tirar os crucifixos das repartições públicas, que sejam colocados outros símbolos que representem as religiões menos "favorecidas", como uma estrela de Davi. E nas escolas, exigir que se ensine o alcorão, por exemplo. Assim, eles vão perceber que o que o estado laico pede é o simples respeito a todas as religiões, e a melhor maneira de respeitar todas as religiões, é não dando espaço em lugares públicos a nenhuma delas.
Anônimo disse…
Nenhum nem outro! Um bom exemplo, fiz concurso público duas vezes, entre conteúdos estava legislação pública de uso de recursos matériais, tudo bem todos que fazem sabem disso, mas um certo dia entrando na delegacia encontrei apenas um crucifixo, fazendo meses depois o crucifixo foi tirado, achei estranho quando entre vi vários papeis pregados na parede adivinha! Salmos, deus te ama, jesus é o salvador...haja paciência esses evangélicos são hipocritas, além de critica outras crenças usam indevidamente recursos públicos e o pior fiquei esperando e de repente um doida passa na minha frente, adivinha "um irmã de igreja tem a preferência no atendimento" haja saaaaaaaaacooooooooooo! Eu hein!
yami karasu disse…
Só bíblia? Só bruxaria? E os Jedis?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Anônimo disse…
Eu acho é pouco.KKKKK!
Anônimo disse…
Fatão
Anônimo disse…
Concordo 100% !
Edmilson JrK disse…
Se o critério mudou então tem de recolher as bíblias e dizer que estavam errados em entrega-las, se não continua sendo proselitismo.
Seria um aluno feliz recebendo os DVDs de Star Wars na escola.
Anônimo disse…
Distribuir dinheiro ninguém quer!
Noah Wahr disse…
Será?
Luna Cristalis disse…
'[Ela voltou com livros de feitiços e encantos da Wicca]' - nessa parte eu RI MTO ALTO kkkk, afinal eu como wiccana e professora tbem luto como ela fez para que se seja falado, lido ou divulgado a respeito da Wicca, mas, por que nao informar, falar a historia desmitificar a religiao??? Ela foi logo levando livros de feitiços, de abracadabra?? Como se a Wicca fosse simples e somente isso: feitiço e encantos?? Fala serio né gente!!! É por essas e outras que os bruxos perdem credibilidade e depois nao sabem o porque!
Zoe Assi disse…
Na boa, a idade dessa filha não esta errada não? Ela parece ter pelo menos uns 16 anos.
Anônimo disse…
Harry Potter não são livros de bruxaria, simplesmente literatura. Por livros de bruxaria, ela pretendia doar livros com ensinamentos da religião Wicca.
Gerson B disse…
Adorei! A mãe fez a coisa certa. Cristãos não apreciam muito debates e confrontações em igualdade de condições.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Icar queixa-se de que é tratada apenas como mais uma crença

Bispos do Sínodo para as Américas elaboraram um relatório onde acusam autoridades governamentais de países do continente americano de darem à Igreja Católica um tratamento como se ela fosse apenas mais uma crença entre tantas outras, desconsiderando o seu “papel histórico inegável”. Jesuíta convertendo índios do Brasil Os bispos das Américas discutiram essa questão ao final de outubro em Roma, onde elaboraram o relatório que agora foi divulgado pela imprensa. No relatório, eles apontam a “interferência estatal” como a responsável por minimizar a importância que teve a evangelização católica na formação da identidade das nações do continente. Eles afirmaram que há uma “estratégia” para considerar a Igreja Católica apenas pela sua “natureza espiritual”,  deixando de lado o aspecto histórico. O relatório, onde não há a nomeação de nenhum país, tratou também dos grupos de evangélicos pentecostais, que são um “desafio” por estarem se espalhando “através de um proselitism...

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Ministro do STF diz que crucifixo é cultura, e não religião

Peluso está ligado à corrente da teologia da libertação O ministro Antonio Cezar Peluso (foto), 70, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a presença do crucifixo no espaço público porque, para ele, esse símbolo é uma expressão da formação da cultura brasileira, e não de uma religião. Peluso falou sobre esse assunto ao site Consultor Jurídico, em uma entrevista de despedida do STF. Com 45 anos de magistratura — 9 dos quais no Supremo —, Peluso vai se aposentar no segundo semestre. Na quinta-feira (19), ele entregará a condução da instituição ao ministro Carlos Ayres Britto. Em sua argumentação a favor da permanência do crucifixo no espaço público, incluindo nos tribunais, Peluso disse que Pilatos, para não ter de tomar uma posição, promoveu um julgamento democrático de Cristo, e “o povo foi usado como instrumento de uma ideologia para oprimir um homem inocente”. Nesse sentido, disse, o crucifixo é uma advertência aos juízes e à sociedade sobre as c...

Avança emenda que submete decisões do STF ao Congresso

Campos, líder da bancada evangélica, criticou o "ativismo judiciário" Com apoio da bancada evangélica, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), da Câmara dos Deputados, aprovou ontem (25) por unanimidade a Proposta de Emenda Constitucional que permite ao Congresso Nacional sustar decisões do STF (Supremo Tribunal Federal).  De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC passou a ser prioritária aos deputados da militância evangélica e católica após a decisão do STF que permite o aborto de fetos anencéfalos. O deputado João Campos (foto), coordenador da bancada evangélica, disse que a PEC, se aprovada, vai acabar com o “ativismo judiciário”. "Precisamos pôr um fim nesse governo de juízes”, disse o deputado do PSDB-GO. “Isso já aconteceu na questão das algemas, da união estável de homossexuais, da fidelidade partidária, da definição dos números de vereadores e agora no aborto de anencéfalos." Evangélicos querem se impor como em países isl...

Colégio adventista ensina dilúvio em aula de história

Professor coloca criacionismo e evolução no mesmo nível No Colégio Adventista de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá (MT), o dilúvio é matéria de ensino não só nas aulas de religião, mas também nas de história, embora não haja qualquer indício científico de que tenha havido esse evento da natureza conforme está descrito na Bíblia. Para Toni, estudantes "confirmaram' a crença A foto do professor Toni Carlos Sanches  em uma sala de aula do 6º ano considerando na lousa a possibilidade de os fósseis terem se formado na época do dilúvio tem gerado acalorado debate no Facebook, a ponto de o colégio ter emitido uma nota tentando se justificar. O colégio informou que ministra aulas de criacionismo em conjunto com evolucionismo, admitindo, assim, que coloca os textos bíblicos no mesmo patamar de credibilidade da teoria do naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), autor do livro "A Origem das Espécies". A nota procura dar ideia de...

Russas podem pegar até 7 anos de prisão por protesto em catedral

Protesto das roqueiras Y ekaterina Samutsevich, Nadezhda  Tolokonnikova  e Maria Alyokhina durou apenas 1m52 por Juliana Sayuri para Estadão Um protesto de 1 minuto e 52 segundos no dia 21 de fevereiro [vídeo abaixo]. Por esse fato três roqueiras russas podem pagar até 7 anos de prisão. Isso porque o palco escolhido para a performance foi a Catedral de Cristo Salvador de Moscou. No altar, as garotas da banda Pussy Riot tocaram a prece punk Holy Shit , que intercala hinos religiosos com versos diabólicos como Virgin Mary, hash Putin away . Enquanto umas arranhavam nervosos riffs de guitarra, outras saltitavam, faziam o sinal da cruz e dançavam cancã como possuídas. As freiras ficaram escandalizadas. Os guardas, perdidos. Agora as rebeldes Yekaterina Samutsevich  (foto), Nadezhda Tolokonnikova (foto) e  Maria Alyokhina (foto) e  ocupam o banco dos réus no tribunal Khamovnichesky de Moscou, acusadas de vandalismo e ódio religioso. Na catedral, as...

Caridade das religiões não as absolve de suas atrocidades

de Cogita Tibi em resposta a Willian Papp  sobre Violência ‘em nome de Deus’ não é culpa da religião, diz papa Willian: "As religiões podem ser usadas para qualquer fim. Podem-se promover obras de caridades e massacres em nome de Deus." Religião católica é responsável pelo sofrimento de milhões de pessoas Isso é verdade, mas pode ser dito de tudo. E, nesse sentido, esse fato não exime as religiões, ou qualquer outra organização, de ser responsabilizada por seus atos daninhos ou prejudiciais. Reconhecer que uma organização religiosa pode ser direcionada para ajudar alguém, não a absolve, por exemplo, de ter protegido pedófilos para se proteger. Willian: "Uma faca é culpada de ter degolado alguém? Não seria aquele que usa a faca o verdadeiro culpado?" Não exatamente, a comparação tem alguns problemas. Por exemplo, um sapato e uma faca podem ser utilizados para machucar, mas qual dos dois objetos tem maior capacidade ofensiva e maior eficácia em causar...

Christopher Hitchens afirma que Jesus supera Deus em crueldade

'Jesus foi quem primeiro  falou do fogo eterno' Atualização: Hitchens morreu no dia 15 de dezembro de 2011 .  O Novo Testamento, o do Deus pai de Jesus, costuma ser citado por cristãos conscienciosos como uma espécie de upgrade,  com menos bugs,  do Velho Testamento, onde está o Deus mesquinho, cruel e insano. Para Christopher Hitchens (foto abaixo), contudo, o Novo Testamento é mais terrível que o Velho.

BC muda cédulas do real, mas mantém 'Deus seja Louvado'

Louvação fere o Estado laico determinado pela Constituição  O Banco Central alterou as cédulas de R$ 10 e R$ 20, “limpou” o visual e acrescentou elementos de segurança, mas manteve a expressão inconstitucional “Deus seja Louvado”.  As novas cédulas, que fazem parte da segunda família do real, começaram a entrar em circulação no dia 23. Desde 2011, o Ministério Público Federal em São Paulo está pedindo ao Banco Central a retirada da frase das cédulas, porque ela é inconstitucional. A laicidade determinada pela Constituição de 1988 impede que o Estado abone qualquer tipo de mensagem religiosa. No governo, quanto à responsabilidade pela manutenção da frase, há um empurra-empurra. O Banco Central afirma que a questão é da alçada do CMN (Conselho Monetário Nacional), e este, composto por um colegiado, não se manifesta. Em junho deste ano, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a referência a Deus no dinheiro é inconcebível em um Estado mode...