Juiz dos EUA confirma que tesoureira da Iurd tentou golpe

Regina da Silva fraudou atas 

 para obter US$ 22 milhões

Sentença assinada ontem (18, quarta-feira) pelo juiz Richard Carruthers, da Suprema Corte do Estado de Nova Iorque, em Manhattan, julgou Regina da Silva (foto), 43, tesoureira da Igreja Universal nos Estados Unidos, como culpada por apresentar documentação falsa para obter 11 empréstimos hipotecários no total de US$ 22 milhões (R$ 38,8 milhões).

Silva escapou da prisão porque os empréstimos não foram concedidos e, além disso, ela teria feito um acordo com a Justiça, assumindo a culpa pela tentativa de golpe.

Carruthers determinou que a tesoureira não poderá sair do país por três anos, em condenação em regime de liberdade condicional. Nesse período, a pena poderá ser revista em decorrência de novas investigações ou denúncias. A passaporte dela já tinha sido apreendido em julho de 2010.

A Promotoria do Estado de Nova York acusou a tesoureira de falso testemunho e montagem de esquema fraudulenta, o que no Código Penal do Brasil corresponde à formação de quadrilha.

Pela acusação, Silva falsificou atas de 2006 a 2008 de assembleias de fiéis das igrejas dos distritos do Brooklyn e do Queens, em Nova York, para obter os empréstimos do Signature Bank.

A tesoureira não quis comentar a sentença. Andrew Lankler, seu advogado, declarou em 2010 ao New York Post que a sua cliente não tirou nenhum proveito das transações e que a beneficiária seria somente a Igreja Universal.

Fernanda Godoy, correspondente da Agência Globo nos Estados Unidos, informou que, após o anúncio da  sentença, Regina da Silva saiu rindo da Corte.

Com informação da Agência Globo.

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setembro de 2011

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