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Itália obriga Bando do Vaticano a adotar norma contra lavagem

O papa Bento 16 aprovou em dezembro lei pela qual o Banco do Vaticano passa a adotar normas de transparência em seus demonstrativos, de modo a impedir que seja utilizado para a lavagem de dinheiro.

A iniciativa se deve à pressão da Procuradoria de Roma, que conseguiu em setembro de 2010 que a Justiça congelasse 20 milhões de euros (R$ 46 milhões) que o Banco do Vaticano transferiu para uma agência em Frankfurt (Alemanha) do banco americano JP Morgan e 3 milhões de euros (R$ 6,9 milhões) para o Banco del Fucino, na Itália, sem deixar claro qual tinha sido a origem do dinheiro.

A Procuradoria já vinha há anos reclamando de que o banco tinha de se adaptar às normas internacionais de prevenção e combate à movimentação de dinheiro que financia o terrorismo internacional e outras atividades criminosas, como o tráfico de drogas e armamento.

Quando a Justiça decidiu pelo congelamento dos euros, o Vaticano disse que Ettore Gotti Tedeschi (foto) e Paolo Cipriani, os dois principais dirigentes do Instituto para Obras Religiosas, que é o nome oficial do banco, são de “fé extrema”.  “Perplexo e consternado”, conforme nota à imprensa – ele recorreu a uma instância jurídica superior, mas a decisão foi confirmada.

Gotti é o presidente
Também em dezembro, o papa criou uma instância – a Financial Reporting Authority – para monitorar as transações do banco, de acordo com nova lei. Agora, entre outras medidas, toda movimentação acima de US$ 10 mil (R$ 15,7 mil) terá de ser comunicada às autoridades financeiras internacionais para que o uso do dinheiro possa ser rastreado.

Após a decisão do papa, o procurador Stefano Rocco solicitou à Justiça a suspensão do congelamento dos euros, o que acaba de ocorrer.

Com informação do Religión Digital e do arquivo deste blog.

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Comentários

Anônimo disse…
Todos sabem que a ICAR e as seitas protestantes e neoprotestantes servem como lavanderia de dinheiro do crime organizado iso não é nem novidade.
Anônimo disse…
Dinheiro sujo e sangue tão puro, aparentes contrariedades, mas na lógica perversa do fundamentalismo religioso de ambos, tanto do sistema monetário, quanto da teologia do sacrifício humano para remissão de pecados; sangue e dinheiro se equivalem, são "moeda" de trânsito entre o "débito" terrestre das culpas e o "mérito" do perdão celestes das dívidas e devedores...Só no discurso, é desnecessário dizer, a quem já ficou devendo prestações de colégios católicos ou Universidades Pontifícias; pois o Deus do Mercado não perdoa, seu nome é excomungado e proscrito no Index Debitoribus do SPC , SERASA e adjacências. Sangue dos sacrificados, ouro dos santificados, o trabalho escravo infanto-juvenil e de adultos é transformado em moeda de tráfico mercantil e depois purificado nas lavanderias de dinheiro religiosas...O Vaticano é a maior delas, como no livro de Gianluigi Nuzzi; mas temos as concorrentes locais, de patrimônio transnacional, como a Empresa Universal, Complexo RR S.A e Malafáceis Negócios Ltda. Como suor e sangue são a mesma coisa, a décima parte do precioso e puro líquido, divinizado na teologia como expiação e perdão para os pecados do mundo, é enviado sob forma de papel-moeda aos fiadores, ou fiduciários, ou fiéis depositários, isto é, aos pastores. Nunca a palavra fé esteve tão perto do sentido original, fiducia, confiança; traída, achincalhada, porém nunca gratuita: sempre paga, e muito bem paga, com juros nesta e dividendos noutra, suposta como proporcional ao investimento da presente. Afinal, nenhum rico entrará no reino dos céus, exceto, é claro, os bons papas, principes eclesiásticos e os zilionários pastores.

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