Pular para o conteúdo principal

França começa a resgatar os corpos das vítimas do voo 447

A equipe francesa começou a resgatar na quinta-feira (5) corpos das 228 vítimas do voo 337 da Air France cujo avião, Airbus 330, caiu em 2009 na rota Rio-Paris.

Caixa preta foi encontrada em bom estado
A Reuters informou que um robô trouxe da profundidade de 3,9 mil metros o primeiro corpo. Ele estava em um assento ainda com o cinto de segurança.

O corpo não se decompôs completamente por causa da alta pressão e baixa temperatura do mar naquela profundidade.

Os restos mortais estão sendo levados para Franca, onde serão identificados a partir de amostras de DNA.

Do total dos passageiros e tripulantes, 58 eram brasileiros. Não se sabe se todos os corpos poderão ser resgatados.

O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho, diz que a Air France "só começou a resgatar os corpos devido à pressão", mas considera "um alívio" a operação para recolher os corpos encontrados no oceano Atlântico.

"É preciso finalizar a vida, encerrar esse ciclo que, sem os corpos, fica aberto. Tem que haver um lugar, um túmulo, para que as famílias prestem homenagem à pessoa", disse.

Segundo Marinho, duas famílias, uma brasileira e outra alemã, manifestaram a ele o desejo de não receber os corpos de seus parentes mortos.

"No Brasil, encontrar o corpo resolve outro aspecto importante, relativo à lei. Sem corpo, existe muita burocracia para oficializar a morte presumida. Isso demora de seis meses a dois anos. Com o corpo, a família consegue receber um seguro de vida, por exemplo, e resolver outras pendências legais", afirmou.

Antonella Pareschi, companheira de uma das vítimas, o maestro Barbato, que estava com 50 anos, disse na semana passada que preferiria que o corpo dele permanecesse no fundo do mar. Falou que era do temperamento do maestro “sumir” de vez enquanto.

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Associação britânica cassa terapeuta de 'cura' de gay

Lesley foi penalizada por ter imposto a sua crença A Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP, na sigla em inglês) descredenciou a terapeuta cristã Lesley Pilkington (foto) por tentativa de "cura" de um homossexual. Em 2009, o jornalista Patrick Strudwick (na foto abaixo)  a denunciou à BACP por não respeitar a sua sexualidade e impor a sua crença cristã. Como prova, o jornalista apresentou as gravações (feitas sem que a terapeuta soubesse) das duas sessões que tivera com Lesley. No The Telegraph , ele escreveu como tinha sido a abordagem, em uma reportagem que recebeu prêmio. Em sua defesa, Lesley disse em depoimento à associação em 2010 que tinha sido procurada por Strudwick para tentar mudar o seu estilo de vida homossexual. Segundo a terapeuta, o jornalista sabia que ela usava “métodos cristãos”. BACP emitiu naquele ano parecer de que a profissional tinha feito “diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e que não respeitou o “sistema