Pular para o conteúdo principal

Sean só volta se a Justiça americana mandar, afirma advogado do pai

Mesmo que alguma instância da Justiça brasileira determine a volta de Sean, 10, para o Brasil, ele continuará nos Estados Unidos junto com o pai. O menino só voltaria a morar com seus avôs brasileiros se assim a Justiça dos Estados Unidos decidir.

Pai e filho estão bem, diz advogado
É o que afirmou Ricardo Zamariola, advogado no Brasil de David Goldam, o pai do garoto. “Não é uma questão de demérito à Justiça brasileira, é uma questão de competência internacional”, disse.

Considerando o histórico do caso, não existe nenhuma possibilidade de a justiça americana determinar a separação entre o pai e filho.

No dia 17 de fevereiro, a Suprema Corte de Nova Jersey negou a Silvana Bianchi e Raimundo Ribeiro Filho pedido para que vissem o neto porque eles se recusaram a atender algumas das condições feitas pelo pai, entre as quais a desistência de ações que movem no Brasil e nos Estados Unidos.

Para o juiz Michael A. Guadagno, a obsessão os avôs em ganhar uma guerra jurídica contra Goldman está prejudicando emocionalmente o menino.

A obsessão – principalmente de Silvana – não tem poupado sequer Chiara Ribeiro Lins e Silva, 2, meia-irmã de Sean que tem sido usada para sensibilizar a opinião pública.

Na semana passada, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) atendeu a um pedido dos avôs ao incluir a menina no processo de disputada da guarda de Sean. A família brasileira argumenta que Chiara tem sofrido muito a ausência do irmão por causa de uma “uma ruptura no equilíbrio familiar”, como se antes já não tivesse havido um trauma emocional por causa da separação entre pai e filho.

Bruna Ribeiro trouxe o filho Sean ao Brasil em 2004 para um suposto período de férias e nunca mais voltou, mesmo diante da queixa do pai de que o filho – nascido nos EUA – tinha sido sequestrado. Bruna se separou de Goldman, se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva e morreu no parto de Chiara. Iniciou-se, então, uma guerra nos tribunais pela guarda do menino.

Zamariola disse ter ficado surpreso com a inclusão de Chiara no processo, porque não há nenhum efeito prático. O máximo que pode ocorrer, segundo ele, é a Justiça chamar o advogado da menina para ouvi-lo.

Por decisão da Justiça brasileira, em dezembro de 2009 Sean voltou a morar com o pai. Zamariola admitiu  ter sido difícil no começo a readaptação do menino, mas agora Sean “está indo muito bem com o pai”.

Com informação da Agência Brasil e do arquivo deste blog.

Obsessão de avôs por guerra judicial prejudica Sean, diz Corte dos EUA.
fevereiro de 2011

Disputa por Sean Goldman.    > Gente.    > Posts deste mês.

Comentários

Luciene Paciornic Brandalise disse…
Meu Deus! prendam essa louca, travestida de vózinha.Já não basta a vergonha que ela, o marido com cara de barbicha idiota e o tal Lins e Silva fizeram o Brasil passar na entrega da criança.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Associação britânica cassa terapeuta de 'cura' de gay

Lesley foi penalizada por ter imposto a sua crença A Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP, na sigla em inglês) descredenciou a terapeuta cristã Lesley Pilkington (foto) por tentativa de "cura" de um homossexual. Em 2009, o jornalista Patrick Strudwick (na foto abaixo)  a denunciou à BACP por não respeitar a sua sexualidade e impor a sua crença cristã. Como prova, o jornalista apresentou as gravações (feitas sem que a terapeuta soubesse) das duas sessões que tivera com Lesley. No The Telegraph , ele escreveu como tinha sido a abordagem, em uma reportagem que recebeu prêmio. Em sua defesa, Lesley disse em depoimento à associação em 2010 que tinha sido procurada por Strudwick para tentar mudar o seu estilo de vida homossexual. Segundo a terapeuta, o jornalista sabia que ela usava “métodos cristãos”. BACP emitiu naquele ano parecer de que a profissional tinha feito “diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e que não respeitou o “sistema