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Portugal discute a volta dos símbolos religiosos às escolas

do site Informação a propósito de
Tribunal Europeu anula condenação da Itália por ter crucifixo nas escolas

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos autorizou a presença de crucifixos nas escolas públicas italianas. A decisão surge na sequência da longa polêmica levantada por Soile Lautsi, mãe de duas crianças que em 2001-2002 frequentaram uma escola pública na província de Pádua. Um crucifixo presente nas salas de aula

Joaquim Galvão, o médico autor desta petição, disse que, "embora o momento político não seja o mais favorável", as assinaturas darão entrada "na primeira semana de abril, no máximo". "É uma petição que defende, acima de tudo, a liberdade de pensamento. Acreditamos que as escolas possam ser lugares abertos aos diferentes credos e pensamentos", explicou, congratulando-se com a "boa notícia" chegada de Itália.

A novidade foi ontem recebida com agrado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros italiano. "Hoje foi o sentimento popular da Europa que venceu, porque a decisão interpretou, antes de mais, a voz dos cidadãos que defendem os seus valores e identidade", afirmou Franco Frattini em comunicado. "Identidade" é também a palavra utilizada por Manuel Morujão, da Conferência Episcopal Portuguesa. "Alegra-nos que haja respeito pela liberdade e identidade cultural de um povo, de matriz cristã. Os símbolos têm um significado cultural, e isso não ofende ou obriga alguém a acreditar."

A decisão "histórica", como definiu o Vaticano, pode agora suscitar o debate no resto da Europa. Em Portugal, país com quase 90 por cento de católicos, o princípio do Estado laico levou o governo a aprovar uma lei que proibia os símbolos religiosos nas escolas públicas e que os existentes fossem retirados em caso de queixa.

Comentários

Anônimo disse…
mundo, mundo, para onde tu vais?

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça