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Corte Suprema recusa pedido para a retirada de Deus do dólar

Pesquisa de 2003 diz que população
gosta da referência a Deus no dólar
A Corte Suprema dos Estados Unidos recusou na segunda-feira (7) o pedido de um ativista ateu para que seja retirada das moedas e das cédulas do dólar a inscrição In God we trust  ("Confiamos em Deus"). Como a Corte não colocou o assunto em apreciação, não há informação sobre a justificativa da recusa.

O advogado Michael Newdow, que é diretor da associação ateísta FACTS, entrou com um pedido de inconstitucionalidade com o argumento de que o Estado é laico e, além disso, a mensagem é discriminatória porque promove uma religião monoteísta.

A inscrição foi introduzida nas moedas nos anos 70 do século 19 e nas cédulas, nos 50 do século 20. Uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup em 2003 revelou que 90% dos norte-americanos gostam da referência a Deus em seu dinheiro.

O advogado já tinha obtido uma sentença desfavorável em uma ação em que contestou o Juramento de Lealdade que faz menção a Deus e que é obrigatória em escolas de alguns Estados.

Newdow informou que vai encaminhar à Corte Suprema um pedido de reconsideração. Ele disse saber que o seu pedido tinha poucas chances de ser apreciado pela Corte, mas o seu objetivo, com a ação, foi manter na imprensa uma discussão sobre da laicidade do Estado, na expectativa de que um dia, quanto a isso, a Constituição venha a ser cumprida.

A inscrição já tinha sido submetida a um tribunal de instância inferior, o de San Francisco, que a considerou constitucional porque não advoga nenhuma religião. Para o tribunal, a frase “Confiamos em Deus” é “cerimonial e patriótica”.

Para Newdow, decisões como essa confirmam que os ateus são hoje o que os negros e homossexuais já foram nos Estados Unidos: vítimas de ferrenha discriminação.

Com informação das agências e da BBC.

Ninguém precisa de Deus para amar, diz anúncio; religiosos contestam
março de 2011

Ateísmo    Religião no Estado laico. 

Comentários

Anônimo disse…
Conheço um negro que é homossexual e ateu. Esse sim nasceu para ser gauche na vida.
Anônimo disse…
O dinheiro tem sido usado e roubado de maneiras tão sujas, que seria bom se tirasse esta referência mesmo. Jonas potialves@ig.com.br
Anônimo disse…
Quando eu morava em New York, eu pegava notas, riscava god e escrevia Tyler. In Tyler We Trust. Entendedores entenderão.
Bruno de Moura disse…
Poderia ser pior... uma mulher negra lésbica e ateia.
Há os non sense que dizer ser "nada de mais" essa menção a Deus. Parece insignificante, o seria se de fato fosse uma religião morta como as antigas romanas, gregas, egípcias... Mas não. É do Deus de tudo que é ruim em quase todas as vertentes monoteístas. Está-se utilizando um bem público para apologia religiosa. Garanto que se fosse "Lúcifer, nos ilumine", ou "Satã, oposição é fundamental numa Democracia", "Demônio é o que há", iriam protestar caso alguém mencionasse em colocar isso, e jamais seria permitido.
Obs.:
Demônio, do grego "daimon", conhecimento, inteligência.
Lúcifer, do latin "lucem ferre", portador da luz, claridade.
Satã ou Satanás, do hebreu "ha-shatán", questionador, opositor.

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