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MP quer levar ao STJ exclusão social imposta pela Testemunhas de Jeová

Protesto de ex-Testemunhas de Jeová contra a intolerância religiosa
Ex-fieis protestam contra a discriminação
MP (Ministério Público) do Ceará encaminhou ao TJ (Tribunal de Justiça) daquele Estado recurso especial contra a decisão do arquivamento da ação penal de Sebastião Ramos de Oliveira, ex-fiél da Testemunhas de Jeová que acusa a religião de promover a exclusão social.

Expulso da TJs por ter escrito artigos que desagradaram dirigentes religiosos, Oliveira passou a ser evitado por amigos, colegas de trabalho e parentes, incluindo a sua mãe. Trata-se de uma conduta imposta aos fiéis aos rejeitados ou "desassociados", na terminologia da igreja, o que não ocorre, por exemplo, como excomungados da Igreja Católica.

Oliveira denunciou a TJs à Justiça por discriminação religiosa. Em primeira instância, sua acusação foi acatada, mas no Tribunal de Justiça houve entendimento de que a denúncia não tem ‘justa causa’.

Agora, se o Tribunal aceitar o recurso especial do Ministério Público, a questão será apreciada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Como o arquivamento (ou ‘trancamento”, no jargão jurídico) da ação pelo Tribunal foi por unanimidade, o caso tem pouca chance de seguir adiante. No argumento do desembargador Francisco Pedrosa Teixeira, relator do caso, a TJs não prega a discriminação, mas apenas “uma indiferença”.

Além disso, para o Tribunal, há um equívoco da parte de Oliveira: ele deveria mover a ação contra os dirigentes nacionais da religião, e não contra Francisco Ribeiro Rebouças Júnior e Fernando Chagas, que respondem pela igreja somente no Estado do Ceará.

Não há prazo para o Tribunal de Justiça se manifestar sobre o pedido do Ministério Público. Oliveira mantém a expectativa de que o caso seja remetido ao STJ, porque, segundo ele, outros ex-infiéis têm passado pela mesma discriminação.

Com informação do site Ex-Testemunhas de Jeová, do Ministério Público do Estado do Ceará e do arquivo deste blog.

junho de 2010

Fanatismo das TJs.      Outros casos.

Comentários

Anônimo disse…
O mundo precisa saber que o povo mais discriminador do mundo são os religiosos! Mas em vez de punição, ganham proteção. Basta desse absurdo! Que protejam quem tem a razão e nunca discriminou ninguém. Chega de ateus calado e escondidos nos cantos. Não há do que se envergonhar. E se te discriminarem, trate como se fosse sua religião e denuncie!
Anônimo disse…
PARA ONDE VÃO OS QUE DEIXAM A ORGANIZAÇÃO DE JEOVÁ....??

TRINDADE...
ADORAR CRUZ...
ADORAR MARIA...
ADORAR HOMENS SANTOS...
ADORAR ANJOS...
GANHAR DINHEIRO COMO PASTOR...

-Tudo que for ensinado DIFERENTE da forma que Jesus e os Apóstolos ensinaram, está em desacordo com o ENSINO, é APOSTATAR.
Anônimo disse…
quando pecaram pensaram somente neles e tiveram a ajuda dos anciãos isso tenho certeza,mas cmo ñ aceitaram as orientações,e sabiam que iriam acontecer isso com eles,eles foram desassociados,e cmo diz diferente dos católicos,ai tah a diferença,na católica todo mundo péca e nda lhes acontece,é claro se tiver pagando o dizimo vc axa que os padres vão kerer perder os fiéis q pagam o salario deles,é logico q ñ
i é por isso q a católica vive num mundo obscuro,cheio de pecados e sem nenhum pingo de arrependimento por parte dos digamos asssim"fiéis"
Anônimo disse…
Vejo a questão mais pelo EXCESSO de tolerância religiosa que vem causando absurdos como bancadas evangélicas e católicas dentro da política de um país que se diz laico.

Religião deveria ser proibida dentro de qualquer ambiente públicoinclusive nas TVs.
Carlos disse…
Talvez viver uma vida normal como seres humanos normais, muito possivelmente tendo fé no seu deus e nos seus ensinamentos mas sem estarem escravizados pela doutrina carcerária e bizarra dos TJs.

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