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Corpo de Luis Magalhães será exumado em ação de paternidade

Luis Eduardo Magalhães
O juiz Jayder Ramos de Araujo, da 7ª Vara de Família do Distrito Federal, determinou que o corpo do deputado Luis Eduardo Magalhães (1955-1998) seja exumado para recolher material que sirva a realização de exames de DNA para a comprovação (ou não) de paternidade de um adolescente que completa 16 ano no próximo dia 13.

O filho de ACM, Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), teve um relacionamento extraconjugal com Siméa Maria de Castro Antun, uma recepcionista que se tornara garota-propaganda de uma rede de móveis populares de Brasília.

Os dois se conheceram em 1989 em uma convenção política, e logo Magalhães a empregou como assessora de seu gabinete na Câmara. O romance entre eles se intensificou, e Simea se mudou para o apartamento funcional do deputado.

Em 1994 ela ficou grávida, e os dois se separaram porque o deputado queria que Siméa fizesse aborto, o que ela não quis. Simea continuou a receber salário da Câmara sem ter de aparecer no gabinete do seu ex-amante.

Quando Luis Magalhães morreu aos 43 anos por causa de problemas coronários, Siméa foi incluída na folha de pagamento do senador ACM. Com a morte de Antônio Magalhães, ela passou a receber pelo gabinete do neto do senador, o deputado Antonio Carlos Magalhães Júnior. Ela foi demitida quando o Júnior teve de explicar o pagamento de salário a uma funcionária que não trabalhava na Câmara.

Simea recebeu da família Magalhães a proposta de uma pensão mensal de R$ 10 mil. Ela recusou e recorreu à Justiça para que seja reconhecida a paternidade do filho, o que dá ao adolescente o direito à herança do pai. A sua parte seria de R$ 11 milhões, no mínimo. Tal valor corresponde a 91 anos de  pensão mensal com  valor oferecido.

Luis Magalhães teve três filhos em seu casamento: Carolina, 31, Luis, 28, e Paula, 33. Eles se recusaram a doar sangue para o exame de DNA e é por isso que o juiz Araújo teve de pedir a exumação do corpo -- uma “decisão radical”, disse ele.

Os três filhos ‘oficiais’ vão recorrer da decisão de Araújo. Eles não querem que o exame de DNA seja feito de jeito nenhum porque, se comprovada a paternidade do rapaz, a lei da herança terá de ser aplicada.

Pelo relato de Siméa, conforme consta no processo judicial, a família Magalhães mudou de opinião, porque inicialmente tinha admitido incluir o rapaz na partilha dos bens. Além disso, segundo ela, Luis e ACM deram garantia de que o rapaz “não ficaria na mão”.

Simea não se conforma: “O pai do meu filho era muito rico, mas ele anda com o tênis rasgado. Só vai a uma escola boa porque tem bolsa de estudo. Não tem casa própria, poupança para a faculdade e nunca viajou para o Exterior”.

Carolina, Luis e Paula: teste de DNA, não
Com informação de Veja.

> José Alencar não consegue anular sentença da paternidade.
agosto de 2010

> Casos de pedido de reconhecimento de paternidade.

Comentários

Anônimo disse…
É extremo ter que exumar um corpo... No entanto mais absurdo é os próprios filhos, já que eles têm certeza ou dúvida da veracidade da história deste caso extra-conjugal, não cederem o sangue para fazerem DNA evitando este constrangimento de ter que abrir um caixão e remexer nos restos mortais do deputado Luis Eduardo Guimarães, até porque já se passaram cerca de 3 anos.

E quem já precisou fazer exumação sabe muito bem o que é isso... e terá que ter alguém da família no local, ou alguém com procuração para representá-los pois acho difícil esses filhos marmanjos terem coragem e estômago para se aproximarem da cova.

Se o filho for dele receba tudo... "Dai a Cesar o que é de Cesar, e ao filho de Siméa Maria de Castro Antun aquilo que é do filho de Siméa Maria de Castro Antun"
Anônimo disse…
É incrível a naturalidade com que o sustento dessa amante do deputado foi sendo passado de familiar em familiar, dentro do próprio governo, sem que tivesse que comparecer ou dar satisfações. Enquanto era financiada com o nosso dinheiro (do povo), havia reconhecimento da responsabilidade familiar. Quando a fonte secou, nunguém quer sustentar do próprio bolso...
Anônimo disse…
O nome do deuputado era Luis Eduardo Magalhães, não Guimarães.
Mirtes Travassos disse…
Essa família é uma peste no Brasil.Graças a Deus nos livramos do tal Dudú que seria presidente.Onde está o Monistério Público? É necessário que a familia roubalheira devolva o que desviou dos cofres públicos.Malditos ACMs !
Anônimo disse…
Pensar que existe até un município no Brasil com o nome desse calhorda! Ninguém merece esses nossos políticos, sustentando amantes com o dinheiro do povo! E essa riqueza toda,que ninguém quer dividir, é tudo fruto de ladroeira. Que nojo!!! A família traz o mesmo caráter dos seus: ninguém quer dividir nada,mesmo sabendo que a paternidade vai ser comprovada através da exumação.Que horror meu Deus!
Anônimo disse…
Concordo que esta família seja uma peste no Brasil,e infelizmente deixaram uma raiz na politica de Brasilia que é o netinho.

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