Em uma aula de medicina legal, o perito criminal Valdecir Figueiredo mostrou uma imagem de um cadáver projetada por um slide de um homem que tinha sido assassinado por um golpe de faca em briga de bar. Ele comentou que o irmão do morto, desesperado e bêbado, chorou diante do corpo para que ele acordasse.
O que Figueiredo não sabia é que o irmão do morto era um dos 40 estudantes que estavam assistindo à aula, e logo nas primeiras filas da sala, do curso de Direito e Medicina na FURB (Fundação Regional de Blumenau), em Santa Catarina.
O rapaz ficou abalado, primeiro por causa da exposição do cadáver do irmão e, segundo, porque era mentira que ele estava bêbado e tinha pedido para que o morto se levantasse.
O perito, que deu a aula de graça a convite do professor titular Luis Carlos Fonseca de Melo, disse não saber que o irmão do morto estaria ali, até mesmo porque a seleção das fotos do slide foi feita pela escola, não por ele.
Mesmo assim o estudante processou Figueiredo por danos morais.
No começo deste mês, a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça condenou a FURB a pagar R$ 11,4 mil de indenização ao estudante.
Em primeira instância, Figueiredo e Melo tinham sido condenados a arcar solidariamente com a indenização, mas o Tribunal aceitou o seu argumento de que eles não tiveram culpa pelo dano moral. Para o desembargador Pedro Manuel de Abreu, relator do caso, toda a responsabilidade pelo episódio cabe à FURB.
Com informação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
> Estudante de enfermagem expõe fotos de cadáver no Orkut.
junho de 2008
O que Figueiredo não sabia é que o irmão do morto era um dos 40 estudantes que estavam assistindo à aula, e logo nas primeiras filas da sala, do curso de Direito e Medicina na FURB (Fundação Regional de Blumenau), em Santa Catarina.
O rapaz ficou abalado, primeiro por causa da exposição do cadáver do irmão e, segundo, porque era mentira que ele estava bêbado e tinha pedido para que o morto se levantasse.
O perito, que deu a aula de graça a convite do professor titular Luis Carlos Fonseca de Melo, disse não saber que o irmão do morto estaria ali, até mesmo porque a seleção das fotos do slide foi feita pela escola, não por ele.
Mesmo assim o estudante processou Figueiredo por danos morais.
No começo deste mês, a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça condenou a FURB a pagar R$ 11,4 mil de indenização ao estudante.
Em primeira instância, Figueiredo e Melo tinham sido condenados a arcar solidariamente com a indenização, mas o Tribunal aceitou o seu argumento de que eles não tiveram culpa pelo dano moral. Para o desembargador Pedro Manuel de Abreu, relator do caso, toda a responsabilidade pelo episódio cabe à FURB.
Com informação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
> Estudante de enfermagem expõe fotos de cadáver no Orkut.
junho de 2008
Comentários
Não acredito que a instituição que tenha escolhido as imagens e o palestrante foi la e improvisou, primeiro porque ele tem que montar os tópicos que irá abordar na palestra, como irá conduzir os assuntos.
Foi um péssimo comentário diga-se de passagem deve ser um mal profissional, independente de qual área trabalha, a primeira e primordial regra é ter ÉTICA no o seu trabalho, e isto ele passou longe.
O cara tá morto, não tá lá do lado pra se defender. Isso foi covardia.
A primeira coisa q aprende-se em aula q utiliza corpos humanos é o respeito para com o corpo. Tem professor que faz até um minuto de silêncio.
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