Em maio de 2009, a Arquidiocese do Rio afastou o padre Edvino Steckel da administração dos bens da Cúria por ser suspeito de gastos exuberantes. Ele foi substituído pelo monsenhor Abílio Ferreira da Nova (foto), 77, cuja missão era acabar com a farra com o dinheiro arrecadado dos fiéis.
No domingo (5), Nova foi preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional Tom Jobim ao tentar embarcar para Porto (Portugal) com 52.895 euros (R$ 115.898) e 770 dólares (R$ 1.342) escondidos na bagagem.
No total, dá o equivalente a R$ 117.240, dos quais o sacerdote só conseguiu provar a procedência de R$ 15.400.
O sacerdote disse à PF não saber que, ao sair do país, tinha de declarar quantias acima de R$ 10 mil e que aquele dinheiro era a soma de suas economias pessoais. Falou que estava indo ajudar os necessitados de Portugal, como se não Rio não existissem miseráveis para socorrer.
A desculpa que não convenceu.
Primeiro porque o monsenhor foi denunciado por um anônimo que provavelmente tem conhecimento sobre como ele tem administrado o dinheiro da Cúria.
Segundo porque ele já fez outras viagens ao exterior (é português naturalizado brasileiro) e tem informação sobre o que se pode ou não levar em uma viagem. Ignorante é o que não é.
E, terceiro, o dinheiro, na bagagem, estava escondido nas roupas, meias, material de higiene pessoal e em latas de goiabada.
O monsenhor, que também é pároco da Igreja de Copacabana, deveria saber que mentir é pecado.
Após ter ficado preso seis horas na delegacia da Polícia Federal do aeroporto, o sacerdote obteve da juíza Maria do Carmo Freitas Ribeiro, da 3ª Vara Federal Criminal, habeas corpus para ser solto por ter problemas de saúde e por ser idoso.
O monsenhor, que já foi dispensado como responsável pelas finanças da Cúria, vai responder em liberdade pelo crime de evasão de divisas.
O seu antecessor, o padre Steckel, usava carro importado e era dado a compras como a de poltronas de couro com enchimento de penas de ganso. Ele teria gasto pelo menos R$ 14 milhões em luxo. Havia na época suspeita dele ter desviado dinheiro para o seu bolso.
Os fiéis não são informados sobre a contabilidade da Arquidiocese do Rio, mas ela deve ter muito dinheiro, o suficiente para ser lesada sem dar pela falta.
Ainda não sabe o nome do substituto do monsenhor Abílio Ferreira da Nova.
Com informação de O Dia e Estadão.
> Monsenhor Abílio não tem salário, mas leva vida de milionário.
setembro de 2010
> Sumiço de dinheiro da Arquidiocese. > Exploração em nome de Jesus.
No domingo (5), Nova foi preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional Tom Jobim ao tentar embarcar para Porto (Portugal) com 52.895 euros (R$ 115.898) e 770 dólares (R$ 1.342) escondidos na bagagem.
No total, dá o equivalente a R$ 117.240, dos quais o sacerdote só conseguiu provar a procedência de R$ 15.400.
O sacerdote disse à PF não saber que, ao sair do país, tinha de declarar quantias acima de R$ 10 mil e que aquele dinheiro era a soma de suas economias pessoais. Falou que estava indo ajudar os necessitados de Portugal, como se não Rio não existissem miseráveis para socorrer.
A desculpa que não convenceu.
Primeiro porque o monsenhor foi denunciado por um anônimo que provavelmente tem conhecimento sobre como ele tem administrado o dinheiro da Cúria.
Segundo porque ele já fez outras viagens ao exterior (é português naturalizado brasileiro) e tem informação sobre o que se pode ou não levar em uma viagem. Ignorante é o que não é.
E, terceiro, o dinheiro, na bagagem, estava escondido nas roupas, meias, material de higiene pessoal e em latas de goiabada.
O monsenhor, que também é pároco da Igreja de Copacabana, deveria saber que mentir é pecado.
Após ter ficado preso seis horas na delegacia da Polícia Federal do aeroporto, o sacerdote obteve da juíza Maria do Carmo Freitas Ribeiro, da 3ª Vara Federal Criminal, habeas corpus para ser solto por ter problemas de saúde e por ser idoso.
O monsenhor, que já foi dispensado como responsável pelas finanças da Cúria, vai responder em liberdade pelo crime de evasão de divisas.
O seu antecessor, o padre Steckel, usava carro importado e era dado a compras como a de poltronas de couro com enchimento de penas de ganso. Ele teria gasto pelo menos R$ 14 milhões em luxo. Havia na época suspeita dele ter desviado dinheiro para o seu bolso.
Os fiéis não são informados sobre a contabilidade da Arquidiocese do Rio, mas ela deve ter muito dinheiro, o suficiente para ser lesada sem dar pela falta.
Ainda não sabe o nome do substituto do monsenhor Abílio Ferreira da Nova.
Com informação de O Dia e Estadão.
> Monsenhor Abílio não tem salário, mas leva vida de milionário.
setembro de 2010
> Sumiço de dinheiro da Arquidiocese. > Exploração em nome de Jesus.
Comentários
Existe um acobertamneto de tudo que é errado nos bastidores da igreja.
Jesus Cristo, vê tudo isso e reprova tambem o comportamento dos coniventes.
Já que ele estava tão preocupado com os pobres de Portugal, deveria como pároco da igreja dele, pelo menos dar dignidade de uso do banheiro aos paroquianos, que estão vergonhosamente sem manutençao com a alegação que os usuários pobres de rua o destroem.
Dinheiro para pobres de Portugal POOOODE, mas banheiros devidamente higienizados para os pobres NÃOOOOO POOODE.
AMO A MINHA IGREJA CATOLICA APOSTOLICA ROMANA, MAS ABOMINO A HIPOCRISIA REINANTE E CORPORATIVISTA.
Sob nenhuma hipóte-se quero julgar; deixo e com certeza o será feito, por DEUS.
RIO DE JANEIRO, 05 DE NOVEMBRO DE 2010.
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