João Batista saiu no domingo (6) com a família para passear com a cadela Dahra, da raça labrador de 1 ano e 9 meses. Em um canteiro na praia de Jaguaribe (foto abaixo), em Salvador (BA), a Dahra encostou-se a um fio de eletricidade desencapado e foi eletrocutada. Morreu na hora.
Ele processou a prefeitura pela má conservação do local. “Foi minha cachorra, mas poderia ter sido uma criança”, disse Batista, que é juiz da corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia. “O animal tinha 35 kg, o peso de um adolescente, muitas vezes. Isso [o fio] é um absurdo.”
Naquele dia, o juiz teve de passar por outros descasos do serviço público.
Ele registrou um B.O. (Boletim de Ocorrência) na 12ª Delegacia, em Itapuã, mas, como não havia delegado de plantão, não pôde ser expedida uma guia de remoção do corpo da cachorra.
“Eu mesmo tive de levar Dahra para o Instituto Médico-Legal”, disse. Mas o corpo foi recusado pela falta da guia. O juiz teve de pedir a uma clínica veterinária que fizesse a necrópsia da cachorra para anexá-la ao processo.
Técnicos da Coelba, a empresa responsável pelo abastecimento de energia, afirmaram que o fio era de uma ligação clandestina de uma barraca da praia.
Mesmo assim Alberta Minéa, advogada do juiz, informou que a prefeitura terá de responder a uma ação criminal por deixar um fio elétrico em local público, expondo a população a choques fatais. A prefeitura também será acionada por danos emocionais da família do juiz.
Com informação do Correio 24h.
> Morre cadela mutilada durante ritual de magia negra.
agosto de 2010
> Casos de maus-tratos a animal.
Ele processou a prefeitura pela má conservação do local. “Foi minha cachorra, mas poderia ter sido uma criança”, disse Batista, que é juiz da corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia. “O animal tinha 35 kg, o peso de um adolescente, muitas vezes. Isso [o fio] é um absurdo.”
Naquele dia, o juiz teve de passar por outros descasos do serviço público.
Ele registrou um B.O. (Boletim de Ocorrência) na 12ª Delegacia, em Itapuã, mas, como não havia delegado de plantão, não pôde ser expedida uma guia de remoção do corpo da cachorra.
“Eu mesmo tive de levar Dahra para o Instituto Médico-Legal”, disse. Mas o corpo foi recusado pela falta da guia. O juiz teve de pedir a uma clínica veterinária que fizesse a necrópsia da cachorra para anexá-la ao processo.
Técnicos da Coelba, a empresa responsável pelo abastecimento de energia, afirmaram que o fio era de uma ligação clandestina de uma barraca da praia.
Mesmo assim Alberta Minéa, advogada do juiz, informou que a prefeitura terá de responder a uma ação criminal por deixar um fio elétrico em local público, expondo a população a choques fatais. A prefeitura também será acionada por danos emocionais da família do juiz.
A desleixada praia do Jaguaribe, onde a cadela foi morta |
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