Pular para o conteúdo principal

Família de menina estuprada contesta pena leve a Sirotsky

O advogado Francisco Campos Ferreira (foto), da família da menina de 13 anos que foi estuprada por dois adolescentes filhos de pais influentes em Florianópolis (SC), encaminhou à Justiça recurso contestando a decisão da juíza Maria de Lourdes Simas Porto Vieira de aplicar aos dois seis meses de “liberdade assistida” e prestação de serviços comunitários durante esse período.

Para a família da vítima, a pena teria de incluir a internação dos adolescentes em uma instituição de delinquentes em regime fechado ou semi-aberto por causa da gravidade da violência.

Os dois têm 14 anos. Um é filho de um delegado de polícia e o outro, de Sérgio Sirotsky, cuja família controla no sul do país 46 emissoras de televisão filiadas à Rede Globo, emissoras de rádio e oito jornais -- todos do Grupo RBS.

Ferreira quer que a sentença da juíza seja anulada e que o caso seja reaberto porque a juíza só ouviu os acusados. “Houve o descumprimento do rito.”

“A vítima não teve a chance de contar sua versão à juíza da Infância e da Juventude”, disse o advogado. “Entendemos que prevaleceu a versão dos infratores.”

Ele estranhou também o fato de a sentença ser anunciada durante uma audiência com as presença somente dos acusados e seus defensores. "Ainda não tinha se esgotado o meu prazo de analisar o processo", disse. "A decisão foi tomada numa manhã, quando nunca os atos do Fórum ocorrem nesse horário."

O advogado apresentou o pedido de mandado de segurança para a anulação da sentença na segunda (23). Trata-se de segunda tentativa da família da garota de obter uma pena compatível com a violência, no entendimento dela. Antes, o advogado protocolou uma apelação e um agravo, que não foram concedidos. 

Pela negligência que o caso foi tratado desde o começo pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público, a família da menina, antes da sentença da juíza, já temia que os adolescentes pudessem ter um tratamento diferenciado.

Ferreira chegou a afirmar que, se os infratores fossem pobres, já teriam sido internados.

RECURSO NEGADO - atualização em 1º de setembro de 2010

A juíza Maria de Lourdes Simas Porto negou nesta quarta (1) recurso solicitado pelo advogado da família da menina estuprada. O Tribunal de Justiça do Estado está analisado o caso e já pediu explicação à juíza porque que ela não colheu o depoimento da vítima.  

Com informação do Correio do Povo.

> Filho estuprador de dono do RBS é condenado à liberdade assistida. (agosto de 2010)

> Caso do envolvimento do jovem Sirotsky em estupro.


Comentários

Leandro disse…
Uma marmelada... No youtube, há alguns vídeos mostrando o "gosto musical" dos garotos, que incluem letras de terror, ódio e assassinato. Bandidagem do pior grau.
Anônimo disse…
Mais uma bola fora do judiciário, muito corporativista e protetor com esses menores infratores do pior tipo.
O judiciário se mostrou mais uma vez vendido, influenciado. Esse menores merecem uma reprimenda severa na forma da lei dos menores - 3 anos de internação, pela perversidade, sadismo, e descompromisso com a dignidade das pessoas.
O TJ deve mostrar que o Brasil é uma República Democrática, e que o poder judiciário efetivamente é um PODER aplicando a lei sobre esses perversos menores !!! Cadeia já, melhor dizendo: internação já !!

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Pereio defende a implosão do Cristo Redentor

Comissão aprova projeto que torna a Bíblia patrimônio imaterial. Teocracia evangélica?

Baleias e pinguins faziam parte da cultura de povos do litoral Sul há 4,2 mil anos

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Só metade dos americanos que dizem 'não acredito em Deus' seleciona 'ateu' em pesquisa

Cigarro ainda é a principal causa de morte por câncer de pulmão no Brasil, com 80% dos casos