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Mulher é a primeira de Portugal a ter suicídio assistido

Morte sem dor.
Ela sofria de câncer no estômago
“Estou a sofrer desde 2007 devido a um cancro [câncer] que começou no estômago e que agora se confirmou que não tem cura. [...] Estou a tomar drogas que quase não têm efeito e está a tornar-se insuportável viver com a dor."

Esse é o depoimento de uma mulher de 67 anos que foi a primeira pessoa de Portugal a cometer o suicídio assistido na clínica suíça Dignitas.

A notícia foi divulgada hoje pela imprensa portuguesa, mas o suicídio ocorreu em junho de 2009.

Os médicos disseram à mulher que ela tinha menos de um ano de vida. Para ela, seria muito: o seu sofrimento era demais.

Divorciada e sem filhos, ela temeu ficar agonizando na cama, sem forças para abreviar sua vida. "Temo perder a capacidade de viver sem a ajuda de alguém e especialmente de conseguir ir à Suíça."

Com dois amigos, procurou a Dignitas em abril com o pedido de atendimento de “urgência”. Após duas consultas, ela se matou dois meses depois.

Outros sete portugueses estão inscritos na clínica. Brasileiros, cinco. Destes, não se sabe se já chegou a hora de algum deles.

A morte é sem dor. Depois de tomar um remédio para não vomitar, a pessoa bebe pentobarbital de sódio.

A pessoa tem de tomar a droga com as suas próprias mãos. Se os médicos injetaram a substância na veia, deixa de ser suicídio assistido para se tornar eutanásia, o que a Dignitas não faz.

A clínica foi fundada em Zurique pelo advogado Ludwig Minelli em 1998. Não tem fins lucrativos.

Ainda assim a morte ali é para poucos: custa seis mil euros, cerca de R$ 15 mil, sem contar gastos como o da viagem de ida e a da volta do corpo.

> Suicídio assistido vira negócio de natureza industrial, artigo de João Pereira Coutinho. (fevereiro de 2010)

> Casos de suicídios.       > Notícias de Portugal.

O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO. TEL: 141. Atende também por e-mail e on-line

Comentários

Pangéia disse…
Em um caso como esse, creio que só a pessoa tirando a própria vida mesmo. Fiquei até com dó da mulher.
Pedro Lobo disse…
Ainda assim a morte ali é para poucos: custa seis mil euros, cerca de R$ 15 mil, sem contar gastos como o da viagem de ida e a da volta do corpo.

Ou seja, pobre leva desvantagem até em suicídio.
Anônimo disse…
eu creio que se eles tivessem entregado suas vidas a jesus com certeza suas almas estariam salvas;pois só ele tem a chave da vida e da morte.a carne não tem muito valor mas o espirito dessas pessoas é muito importante para Deus.se você tem uma doença não se mate se entregue nas mãos de Deus pois eu já vi muitos milagres feitos por jesus.jesus te ama!!
Anônimo disse…
Sempre tem um que le livros de auto ajuda nos blogs...
Anônimo disse…
Só quem está sofrendo desse mal é que pode decdir por isso. Não sei como reagiria se tivesse esta praga de doença!
Anônimo disse…
Caralho! - pasmei.
o pior é verdade, até pra morrer os pobres estao em desvantagem --'

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