Foragido desde abril de 2001, foi preso nesta segunda (19) o ex-promotor Igor Ferreira da Silva (foto). Uma denúncia anônima revelou que ele estava na Vila Carrão, Zona Leste de São Paulo.
Ele foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão por ter matado em 4 de junho de 1998 a sua mulher Patrícia Aggio Longo, então com 27 anos, que estava grávida de sete meses.
Exame de DNA mostrou que o filho não era dele.
Ela tinha sido aluna dele em uma faculdade de direito de Guarulhos (SP).
A delegada Adanzil Limonta, da Polícia Judiciária, foi quem o prendeu. Ela disse que ele não resistiu, que confirmou ser o ex-promotor e que pediu para ser conduzido no cada dela, não no da polícia.
Ele foi levado para a 5ª Delegacia Seccional, em Tatuapé, zona leste. Nelson Silveira Guimarães, delegado seccional, disse que Silva está calvo, magro e abalado emocionalmente.
Segundo o delegado, o ex-promotor disse: "Vou tentar provar minha inocência. Se não conseguir, é um carma que terei de cumprir."
Falou que passou a maior parte do tempo no interior de São Paulo, com um período na Argentina. Estava vivendo de bico, como o de pintor. Disse estar cansado de fugir e que problemas de saúde, como o nos dentes, estavam lhe incomodando.
Na versão do ex-promotor, o caso foi surpreendido por um ladrão e a Patrícia foi sequestrada, levando dois tiros na cabeça dela. O crime ocorreu em Atibaia, a 60 km de São Paulo.
O ex-promotor teria causado o aborto em sua mulher antes dela ser morta. Por isso a condenação foi por homicídio qualificado e por aborto.
Durante o julgamento, a família de Patrícia se colocou do lado do promotor, argumentando que ele seria incapaz de praticar o crime.
Angélica Aggio Longo, irmão da vítima, disse ao G1 que continua acreditando na inocência de Silva. “Sabíamos que uma hora ou outra ele ia ser preso. A gente tem a mesma opinião de sempre, a de que não foi ele. Mas como ele foi condenado, uma hora ou outra ele ia ser preso."
Silva perdeu o cargo de promotor em 2006 por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. No Brasil, trata-se da primeira vez em que um promotor é condenado por homicídio.
O ex-promotor será enviado ainda esta tarde para a Penitenciaria de Tremembé, interior de São Paulo, onde fica os condenados e suspeitos de crimes de repercussão. As informações são da TV Globo, G1 e Agência Estado.
> Caso do ex-promotor Igor Ferreira da Silva.
Ele foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão por ter matado em 4 de junho de 1998 a sua mulher Patrícia Aggio Longo, então com 27 anos, que estava grávida de sete meses.
Exame de DNA mostrou que o filho não era dele.
Ela tinha sido aluna dele em uma faculdade de direito de Guarulhos (SP).
A delegada Adanzil Limonta, da Polícia Judiciária, foi quem o prendeu. Ela disse que ele não resistiu, que confirmou ser o ex-promotor e que pediu para ser conduzido no cada dela, não no da polícia.
Ele foi levado para a 5ª Delegacia Seccional, em Tatuapé, zona leste. Nelson Silveira Guimarães, delegado seccional, disse que Silva está calvo, magro e abalado emocionalmente.
Segundo o delegado, o ex-promotor disse: "Vou tentar provar minha inocência. Se não conseguir, é um carma que terei de cumprir."
Falou que passou a maior parte do tempo no interior de São Paulo, com um período na Argentina. Estava vivendo de bico, como o de pintor. Disse estar cansado de fugir e que problemas de saúde, como o nos dentes, estavam lhe incomodando.
Na versão do ex-promotor, o caso foi surpreendido por um ladrão e a Patrícia foi sequestrada, levando dois tiros na cabeça dela. O crime ocorreu em Atibaia, a 60 km de São Paulo.
O ex-promotor teria causado o aborto em sua mulher antes dela ser morta. Por isso a condenação foi por homicídio qualificado e por aborto.
Durante o julgamento, a família de Patrícia se colocou do lado do promotor, argumentando que ele seria incapaz de praticar o crime.
Angélica Aggio Longo, irmão da vítima, disse ao G1 que continua acreditando na inocência de Silva. “Sabíamos que uma hora ou outra ele ia ser preso. A gente tem a mesma opinião de sempre, a de que não foi ele. Mas como ele foi condenado, uma hora ou outra ele ia ser preso."
Silva perdeu o cargo de promotor em 2006 por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. No Brasil, trata-se da primeira vez em que um promotor é condenado por homicídio.
O ex-promotor será enviado ainda esta tarde para a Penitenciaria de Tremembé, interior de São Paulo, onde fica os condenados e suspeitos de crimes de repercussão. As informações são da TV Globo, G1 e Agência Estado.
> Caso do ex-promotor Igor Ferreira da Silva.
Comentários
Quem era mesmo o adEvogado dele?
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