Abdelmassih na segunda, quando saia do IML para um exame de praxe
O desembargador José Raul Gavião de Almeida, da 6ª Câmara Criminal de São Paulo, indeferiu na tarde desta quarta-feira (19) o pedido de habeas corpus apresentado ontem pela defesa do médico Roger Abdelmassih, acusado de estuprar mais de 50 pacientes. A informação é da Globo News.
Portanto, ele vai permanecer preso no 40º Distrito Policial, em Vila Santa Maria, São Paulo, durante a tramitação do seu processo.
Além de argumentar que Abdelmassih não oferece perigo à sociedade – ele é réu primário e tem endereço e trabalho fixos –, José Luís de Oliveira Lima, advogado do médico, alegou a prisão foi transformada em um “espetáculo circense” pela imprensa.
Também defendem o médico os advogados Rodrigo Dall’Acqua, Jacqueline Furrier e Ana Carolina de Oliveira Piovesa.
Os advogados do médico vão apresentar novo pedido de liberdade, agora ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O especialista em reprodução humana in vitro mais conhecido do país foi preso de surpresa na segunda por volta das 15h, quando chegava a sua clínica em um bairro nobre de São Paulo. Ele se trancou no banheiro e teve de ser convencido pelos policiais para sair de lá.
A denúncia contra o médico foi apresentada pelo MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo e recebida pela Justiça, que instaurou processo criminal.
O médico já tinha sido indiciado em junho pela Polícia Civil sob a suspeita de estupro e atentado violento ao pudor. No inquérito policial, 61 ex-pacientes acusam-no de abuso sexual. Há casos de bolinação e de penetração vaginal.
De acordo com as acusações das supostas vítimas, Abdelmassih se aproveitava delas principalmente quando estavam atordoadas pela anestesia.
No dia 7, uma sexta, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) abriu 51 processos ético-profissionais contra o médico.
Mas na reunião daquela dia a maioria dos conselheiros do órgão decidiu não acatar a proposta de afastar o médico de suas atividades enquanto durar a tramitação da ação criminal.
Renato Renato Azevedo Júnior, vice-presidente do Cremesp, disse na época não haver “prova inequívoca” contra o médico nem evidência de “dano irreparável” a alguma paciente. Falou que o órgão podia rever sua decisão diante de um “fato novo”.
Com a prisão do médico, Azevedo mudou de tom em suas entrevistas à imprensa. Horas depois de o juiz Almeida ter indeferido o pedido de habeas corpus, o Cremesp anunciou a suspensão provisória do registro profissional do médico.
> Íntegra do indeferimento do pedido de habeas corpus. (em pdf)
Comentários
Esperamos que o entendimento das Instâncias Superiores da Justiça seja o mesmo.
É isso que se espera da verdadeira Justiça!
Li seu curriculo lattes, vi algumas de suas decisões e comecei a acreditar que poderia haver justiça, que talvez ele julgasse com bom senso.
Assim ele fez. Mais um que honra o cargo que tem.
Parabéns desembargador!
DR roger já ta começando a pagar cada segundo que fez as vitimas passarem ....
Quero ver ele dar uma de DEUS em meio a policiais marombados e presos malandros....
Nossos pesames as "celebridades'q o defendiam com tanta enfase. tais como D.LUISA THOME E RAUL GAZOLLA, q na ansia de defender o monstro, ofenderam as mulheres atacadas.
se cuidem, seus bebes, podem literalmente ser filho deste louco. Alguem duvida q ele usasse seu propio esperma??!!
Ca pra nos, estas duas estrelas, mereciam passar por uma desta, para aprenderem a dobrar a lingua e teer mais respeito ao ser humano!
ESTAMOS NA PONTA DO PODRE MAIOR QUE IRÁ A TONA , GRAÇAS A DEUS QUE COLOCOU AS PESSOAS QUE ESTÃO NO CASO E NA LUTA PELA VERDADE !
atraz, nos consultamos com essa pessoa, desconfiamos imediatamente dele, pelos exames que ele pediu e, por querer
ficar sózinho para conversar com minha mulher, saimos rapidinho do consultório pois tava meio na cara que esse médico é picareta. Tivemos nossa filha no Centro de Reprodução Humana, em Ribeirão Preto, lugar de gente séria e dedicada a esse tipo de trabalho.
Chega ao STJ pedido de habeas corpus de Abdelmassih
Pedido de habeas corpus para que o médico Roger Abdelmassih espere julgamento em liberdade chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na manhã desta quinta-feira (20) e ainda não teve relator designado.
O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo São Paulo, denunciou o médico pelos crimes de estupro praticados contra 56 mulheres, a maioria ex-pacientes, baseando-se nas provas colhidas em inquérito policial instaurado no ano passado.
A denúncia foi aceita na última semana pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, ocasião em que também decretou a prisão preventiva do médico, que se encontra preso no 40º Distrito Policial, em Vila Santa Maria, na capital paulista, desde 17 de agosto.
Como o relator do habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu o pedido de liminar, a defesa tenta no STJ obter a liberdade de Abdelmassih.
Alias, o segmento a que o Roger está investido, ou faz o seu negócio, é alvo de disputas por causa de taxas de sucesso que normalmente lhe sao atribuidos.
tarado. Justiça seja feita.
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