Francieli autorizou que a Kalibu 4000 usasse sua foto para publicidade, mas ela não gostou do que viu no site da casa noturna. Pois lá estava ela, em poses eróticas, como garota de programa, com o seu nome artístico, Helen.
Kalibu 4000 é o nome fantasia de Neckel e Cia. Ltda. Fica em Novo Hamburgo, cidade gaúcha de 256 mil habitantes.
O texto que acompanhava a foto dizia:
“Deixe-se seduzir pelos nossos encantos.
Como já dizia grande poeta: as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.
Confira toda esta beleza, que só as mulheres brasileiras têm, em nossa galeria de fotos. Se você quiser encontrá-las, já sabe onde procurar...”
Um dos interessados em Helen enviou e-mail para a casa noturna e obteve a informação de que o cachê mínimo dela era de R$ 200.
Tudo inventado, segundo Francieli.
Ela foi à Justiça e obteve julgamento favorável. A Kalibu recorreu, mas agora o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul confirmou a sentença que determina o pagamento da indenização.
O desembargador Jorge Luiz Lopes do Canto, relator do caso, afirmou que a casa noturna não poderia anunciar “serviços sexuais”, mesmo que houvesse autorização de quem teria a foto publicada, porque continuaria sendo “prestar assistência à libidinagem alheia ou dela tira proveito”. As informações são do site do TJ.
O site do Kalibu está fora do ar.
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