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STF mantém preso estudante que bateu em empregada

Do site do STF

O ministro Carlos Alberto Menezes Direito indeferiu o pedido liminar no habeas corpus impetrado pela defesa do estudante Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva. Ele foi condenado por espancar e roubar a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho, que aguardava um ônibus na madrugada de 23 de junho de 2007, na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro).

Sirlei Dias de Carvalho [A foto ao lado foi tirada da Sirlei alguns dias depois dela ter sido agredida]

Os advogados do estudante pediam sua liberdade até o julgamento de todos os recursos contra a condenação.

O ministro não concordou com o argumento da defesa de que há, na determinação de manter Rodrigo preso, ilegalidade, abuso de poder ou teratologia (anormalidades).

Ele também disse que, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixou de avaliar a alegação de excesso de prazo da prisão do paciente, ele não poderia fazê-lo sobre o risco de supressão de instância – o que não é admitido pelo Supremo.

O habeas corpus seguirá para análise do procurador-geral da República e, depois, deverá ser analisado no mérito pelo Supremo. Ainda no STJ, Bassalo conseguiu a troca do regime de cumprimento inicial da pena do fechado para o semiaberto.

Bassalo e outros quatro jovens de classe média foram denunciados por agredir a empregada doméstica com chutes e roubar-lhe a bolsa.

A defesa do estudante universitário alega que seu cliente é vítima de “verdadeira execução antecipada da pena” e que a condenação, sem possibilidade de recorrer em liberdade, baseou-se em dois argumentos que não se sustentam: a conveniência da instrução criminal, que já teria terminado, e a necessidade de se preservar a ordem pública, fundamentação que seria genérica.

Esse foi o segundo pedido de habeas corpus apresentado em favor de Bassalo no Supremo. O primeiro chegou à Corte em novembro de 2007 e foi negado por uma razão técnica.

> Mais sobre o caso.

Comentários

Tereza disse…
Espero que justiça brasileira se apresente a sociedade como instância social capaz de respeitar a nossa capacidade de se indignar frente a crimes crueis como este e do garoto de cinco anos que teve a boca lacrada por uma fita adesiva pela sua professora.
Abs

Tereza

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