Antes mesmo de a Justiça decidir a constituição de um júri para o caso Isabella, o advogado Antônio Nardoni (foto), avô paterno da menina, diz que os integrantes do tribunal popular vão julgar e condenar “em 10 minutos” o seu filho e sua nora à prisão “de 40 a 50 anos”. Ele afirmou que os membros do júri serão pressionados pela sua mulher e filhos para condenar Alexandre e Anna Carolina Jatobá.
“Os dois foram colocados como monstros, e os jurados nem vão querem ouvir as provas a favor do casal”, disse ele, em entrevista ao jornal “O Globo”.
Ele estranha a rapidez da tramitação na Justiça do caso Isabella. “Fiz uma pesquisa grande em ações nos Estados Unidos e Europa e não conheço processo tão veloz como esse.”
Isabella, de 5 anos, foi jogada pela janela do sexto andar do apartamento do seu pai na noite de 29 de março deste ano.
Com base nas investigações e perícias da polícia, o Ministério Público denunciou (acusou) à Justiça Alexandre e Anna como os autores do crime.
Antônio Nardoni, em uma de suas primeiras entrevistas à imprensa, afirmou que entregaria o filho à polícia se ele fosse o culpado.
Desde o começo Antônio diz acreditar na versão do filho, segundo a qual um ladrão invadiu o apartamento e matou a menina para não ser reconhecido. “A nossa família espera que um dia seja localizado o assassino. Esperamos que Deus aja na consciência dessa pessoa e que ela se entregue.”
Ninguém do prédio onde morava o casal viu algum intruso naquela noite; e a polícia concluiu que seria impossível uma pessoa ter esganado, matado a menina, feito um buraco na rede de proteção da janela do prédio e a arremessado para fora em menos de 15 minutos, tempo em que Alexandre Nardoni teria deixado Isabella sozinha.
Antônio visita aos fins de semana o filho, que desde 17 de maio está no presídio de Tremembé, a 138 quilômetros de São Paulo.
Disse que Alexandre sente a falta de Isabella e dos dois filhos que tem com Anna Jatobá, Pietro, 3, e Cauã, 1 e pouco. “Ele (Alexandre) chora muito.”
A família não obteve autorização do juiz da Vara da Infância e Juventude para que os meninos visitem os pais na prisão.
“Nós dizemos a eles (aos filhos) que os pais foram viajar, mas as crianças já não agüentam mais a espera”, disse o avô.
O promotor Francisco Cembranelli tem afirmado que os advogados de defesa estão fazendo de tudo para prolongar a tramitação do processo, de modo que, com a demora do julgamento, o casal possa responder à Justiça em liberdade.
A perita Delma Gama, contratada por Antônio, foi a última testemunha a depor. Ela faltou a duas audiências sob a alegação de estar doente. E quando se apresentou ao juiz, no dia 12, teve um desmaio por estar sob efeito de Propofol, um anestésico de curta duração de uso exclusivo hospital. Ao juiz Cássio Miranda, a perita disse que tinha tomado Rivrotril.
A expectativa de Cembranelli era de que os réus fossem levados ao Tribunal do Júri até o final do ano. Agora, ele já admite que o julgamento só será realizado em 2009.
Comentários
Como diz o promotor Cembranelli!
"Só näo ver quem näo quer!"
Vocês querem nos convencer que foi o Gasparzinho quem matou aquela linda criança? É isso?
Desista! Vocês jamais iräo conseguir.
Desistam também de tentar colocar a culpa em porteiro, jardineiro, faxineiro, pedreiro, enfim...
Podem também contratar Sanguinetes e Dilmas Pinguças... que o resultado todo mundo já viu.
Acordem o Brasil näo é tonto!
Affff ninguém merece!
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