O mínimo que se pode dizer do caso dos 12 bebês que morreram no fim de semana na Santa Casa de Misericórdia de Belém é que os governantes do Pará e da cidade de Belém são uma cambada de irresponsáveis e de incompetentes, no limite do crime.
Há oito meses, médicos advertiram-nos que a situação na Santa Casa é precária: faltam profissionais, equipamentos e manutenção.
Ernestino Silva Pantoja, promotor público, solicitou em março à Justiça a abertura de uma ação civil pública contra o Governo do Pará e contra a prefeitura de Belém para que fosse construída outra maternidade. Pedido que foi em vão.
Até agora, pelo que li, a governadora do Pará, a petista Ana Júlia Carepa (foto), não se manifestou. Deve estar escondida debaixo de sua mesa na sede do governo, para não ter de enfrentar a imprensa.
Mas porta-voz do governo afirmou – veja só – que a morte dos 12 bebês foi coincidência, "uma fatalidade".
Fatalidade, uma ova!
Além da precariedade dos equipamentos, na Santa Casa se proliferam ratos e ratos, e por aí se dá para fazer idéia da ‘limpeza’ daquilo lá.
Dos 12 bebes, sete tiveram infecção generalizada.
Aí aparece a secretária estadual de Saúde (Saúde?), Laura Rosset, e afirma que esses sete bebês estavam abaixo do peso, eram prematuros. Ou seja, ela quer responsabilizar os próprios bebês pela sua morte. É preciso ter muita cara-de-pau!
A Carepa se elegeu com um discurso populista, de defesa dos fracos, oprimidos e mulheres. E no entanto no Pará uma menina foi deixada semanas em uma cela de adultos que cumpriam as mais variadas penas. Claro, a menina foi estuprada várias vezes.
No site do Governo do Pará, leio que a dona Capeta, digo, Carepa está empenhada em fazer com que alguns jogos da Copa de 2014 se realizem em Belém.
Mas como, se a cidade não tem infra-estrutura sequer para garantir a vida de bebês?
> Ocorrem pelo menos mais 13 mortes de bebês em Belém. (28/6/2008)
> Carepa gasta R$ 148,5 mil em reforma da casa alugada para sua residência oficial. (maio de 2007)
> Para delegada, a culpa é da menor que sofreu abuso em prisão de adultos. (dezembro de 2007)
Há oito meses, médicos advertiram-nos que a situação na Santa Casa é precária: faltam profissionais, equipamentos e manutenção.
Ernestino Silva Pantoja, promotor público, solicitou em março à Justiça a abertura de uma ação civil pública contra o Governo do Pará e contra a prefeitura de Belém para que fosse construída outra maternidade. Pedido que foi em vão.
Até agora, pelo que li, a governadora do Pará, a petista Ana Júlia Carepa (foto), não se manifestou. Deve estar escondida debaixo de sua mesa na sede do governo, para não ter de enfrentar a imprensa.
Mas porta-voz do governo afirmou – veja só – que a morte dos 12 bebês foi coincidência, "uma fatalidade".
Fatalidade, uma ova!
Além da precariedade dos equipamentos, na Santa Casa se proliferam ratos e ratos, e por aí se dá para fazer idéia da ‘limpeza’ daquilo lá.
Dos 12 bebes, sete tiveram infecção generalizada.
Aí aparece a secretária estadual de Saúde (Saúde?), Laura Rosset, e afirma que esses sete bebês estavam abaixo do peso, eram prematuros. Ou seja, ela quer responsabilizar os próprios bebês pela sua morte. É preciso ter muita cara-de-pau!
A Carepa se elegeu com um discurso populista, de defesa dos fracos, oprimidos e mulheres. E no entanto no Pará uma menina foi deixada semanas em uma cela de adultos que cumpriam as mais variadas penas. Claro, a menina foi estuprada várias vezes.
No site do Governo do Pará, leio que a dona Capeta, digo, Carepa está empenhada em fazer com que alguns jogos da Copa de 2014 se realizem em Belém.
Mas como, se a cidade não tem infra-estrutura sequer para garantir a vida de bebês?
> Ocorrem pelo menos mais 13 mortes de bebês em Belém. (28/6/2008)
> Carepa gasta R$ 148,5 mil em reforma da casa alugada para sua residência oficial. (maio de 2007)
> Para delegada, a culpa é da menor que sofreu abuso em prisão de adultos. (dezembro de 2007)
Comentários
Quer aparecer realizando jogos na Copa de 2014 em Belém e não cuida da saúde pública.
Divulguem mesmo.
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