Pular para o conteúdo principal

STF mantém a prisão de pai e madrasta de Isabella

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou na noite desta sexta-feira o pedido de habeas corpus de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.

O pedido foi apresentado hoje à tarde por Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neres, advogados da defesa, àquela corte e a expectativa era de que o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relator do caso, tomasse uma decisão só na segunda-feira.

Maia Filho é considerado um magistrado linha-dura; e a rejeição ao pedido já era praticamente certa diante da entrevista que ele concedeu hoje ao site Última Instância. Ao comentar o caso Isabella, afirmou que “o juiz tem de sentir o que a sociedade sente”.

Disse não haver exagero por parte da imprensa na cobertura do caso:

Eu tenho a impressão de que os exageros, as demasias estão nos fatos, os fatos é que são assombrosos. Existiria maneira de divulgar esses casos sem ser da maneira como se fez? O dantesco está no fato que a imprensa apresenta, expõe, interpreta e narra. A imprensa tem de fazer isso. E nós que temos o dever de julgar temos a obrigação de isolar o emocional, mas não o sensorial. O juiz tem de sentir o que a sociedade sente.

> Íntegra da entrevista do ministro.



Antes da decisão do STF


Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Só metade dos americanos que dizem 'não acredito em Deus' seleciona 'ateu' em pesquisa