
As presas da Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia, estão ameaçando de morte “o tempo todo” a empresária Sílvia Calabresi Lima (foto), acusada de torturar a menina L.R.S., de 12 anos. “As presas não toleram esse crime”, disse o advogado dela, Darlan Alves Ferreira. As ameaças incluem envenenamento da água e comida de Sílvia.
Apesar disso, até anteontem a empresária queria sair do isolamento e ser transferida para ala onde há cerca de 120 mulheres.
A reação dos internautas também de sido de fúria. Nos blogs, sites de notícias e Youtube, há quem peça pena de morte para a empresária. Muitos dizem que, se pudessem, torturariam a Sílvia da mesma forma que ela o fez com a menina.
Também circulam na internet o endereço do casal, os números de telefone e o e-mail do filho mais velho, o Thiago, que é uma das seis pessoas que a polícia vai indiciar - no caso dele, por omissão de socorro.
Embora a polícia tenha se procedido de maneira exemplar nesse caso, tem muita gente querendo fazer justiça com as próprias mãos.
Ontem, a Justiça do Trabalho de Goiânia concedeu liminar bloqueando as contas bancárias e os bens de Sílvia e do marido dela, Marco Antônio. A juíza Maria das Graças Prado Fleury pediu o embargo dos veículos do casal.
O bloqueio decorre do inquérito civil instaurado pela Promotoria do Trabalho contra a empresária para apurar crime de trabalho escravo.
Em resumo: a situação da Sílvia é a pior possível. Para ela, a melhor saída seria ser considerada portadora de desequilíbrios psicológicos. Essa é a expectativa do advogado dela.
Comentários
Postar um comentário