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E continua a farra do uso do cartão corporativo

Hoje a Folha divulgou os gastos das agências reguladoras com o cartão corporativo: deu o total de R$ 1 milhão em 2007. O cartão foi instituído só para as despesas emergenciais, mas as agências usaram-no em material de construção, papelarias, posto de gasolina e supermercado. Desta vez, não aparece a Porcão, a churrascaria que consta na lista de gastos de alguns dos portadores de cartão, como na de oficiais da Marinha.

O que será que atrai tanto as autoridades para o Porcão, hein?

Chama a atenção, de novo, os saques em dinheiro vivo. A Anatel gastou no ano passado R$ 243,8 mil com o cartão. Desse total, mais da metade foi de saque em caixas eletrônicas. E não há, veja só, exigência de comprovação no que foi gasto esse dinheiro.

Há informações mais do que suficiente para se criar uma CPI dos cartões corporativos. É o que pretendem deputados da oposição, mas os partidos da base de apoio do governo já se movimentam contra a proposta antes mesmo de ser formulada.

Até este momento Lula não se manifestou, mesmo havendo alguns gastos estranhos por parte de seguranças de sua filha Lurian, que mora em Florianópolis, e dos filhos que têm residência no ABC.

Em algum momento Lula terá se manifestar e, é claro, vai dizer que nada sabia.

> Reportagem da Folha.

Atualização: entre 2004 e 2006, o presidente do INCRA, Rolf Hackbart, usou o cartão em restaurante de comida japonesa, italiana, árabe e mineira e em churrascaria, pizzaria, padaria e café. Leitor da Folha lê mais aqui.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça