Que vergonha: em outubro de 2007, a ministra Matilde Ribeiro (foto), da Igualdade Racial, gastou R$ 461,16 em um free-shop com o cartão de crédito corporativo do ministério. Cartão que foi criado somente para as despesas emergenciais.
Leio na Folha de hoje que, depois que a compra foi parar na Veja, a ministra disse que tinha ocorrido um “engano” e que ia ressarcir os cofres públicos da grana que gastou no free-shop.
A dona Matilde deve estar cometendo muito “enganos”. Em 2007, ela foi a ministra que mais usou o tal cartão, com gastos no total de R$ 171.500,00. Gastou, em média, R$ 14.300,00 por mês, mais do que o seu salário de R$ 10.700,00.
Outros ministros também têm feito uma farra com o cartão de crédito corporativo, como Orlando Silva, dos Esportes. Ele fez, por exemplo, um "gasto emergencial" de R$ 468,05 ao restaurante Bela Cintra (em São Paulo), onde o valor médio da refeição por pessoa é de R$ 150,00.
> Íntegra da reportagem da Folha.
> Comissão de Ética critica gastos da ministra.
> Ministra se destaca por dizer bobagem. (Paulopes Weblog)
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