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Explicação da juíza do caso da menor L. não convence


Ao depor hoje a uma CPI, da assembléia do Pará, a juíza Maria Clarice Andrade, disse que soube que havia uma mulher detida em uma cela com homens na cadeia de Abaetetuba. Mas, veja só, ela afirmou que não sabia que se tratava de uma menor de idade, de 15 anos.

Quer dizer que se L. (foto) fosse maior poderia ficar na mesma cela com marmanjos? É claro que não. A juíza sabe muito bem disso. Ela disse o que disse por que a sua negligência não tem justificativa e agora vem com uma desculpa esfarrapada achando que a sociedade é composta de idiotas.

A CPI já colheu depoimentos de vários envolvidos no caso, inclusive do preso que denunciou o abuso sexual do qual a L. foi vítima. Como os demais, o depoimento da juíza Clarice foi público, mas ela, invocando prerrogativa do cargo, impediu a presença de jornalistas, exceto para um fotógrafo, mas ele foi recomendado a não tirar foto do rosto da juíza.

Ou seja, para defender suas prerrogativas, ainda que discutíveis, a juíza teve atitude, mas para que a lei fosse cumprida no caso da menor L. ela fez corpo mole.

De acordo com a Agência Brasil, o presidente da CPI, Neucimar Fraga (PR), disse que o depoimento da juíza foi contraditório e, o que é pior, há evidências de que Clarice tenha usado em sua defesa documentos adulterados.

Epa! Se isso for verdade, aumenta a gravidade do caso.

O que já saiu neste blog sobre o caso.
xxx

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