Ele lembra que esses dois fabricantes detêm 80% do mercado brasileiro de fumantes. Fabricantes que, “por meio de publicidade criminosa”, arregimentaram “milhões de crianças”, ligando o cigarro “à liberdade, à performance esportiva e ao sucesso nas conquistas amorosas”.
Acrescenta:
Em matéria de dependência química, a nicotina é imbatível. Vicia mais que cocaína, heroína, crack, álcool, anfetamina ou qualquer droga já inventada. Em 40 anos de profissão, perdi a conta dos que sucumbiram às doenças causadas pelo fumo sem conseguir livrar-se dele, por mais que tenham tentado.
O médico lembra que os fabricantes de cigarros fizeram um acordo em 1998 nos Estados Unidos de pagarem a estados americanos US$ 206 bilhões, no prazo de 25 anos.
Ele acredita que algo parecido possa se feito no Brasil.
Na pior das hipóteses, se por razões estranhas o pedido de indenização for julgado improcedente ou mofar nos escaninhos da burocracia, resta a alternativa de mover uma ação na Justiça americana. Porque quando um avião cai por defeito numa peça, as famílias não processam o fabricante nos EUA?
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