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“Caso Mangabeira é um dos mais hipócritas e hilariantes da história política”

De Alberto Dines, do Observatório da Imprensa no Rádio.

A novela "A culpa é da imprensa" protagonizada pelo quase ministro Roberto Mangabeira Unger precisa continuar, é obrigatório levá-la até o fim, sob pena de interromper um dos episódios mais cínicos, mais hipócritas, mais didáticos e também um dos mais hilariantes da nossa história política.

Brilhante professor de Harvard, Mangabeira Unger, com 13 livros publicados em inglês, escreveu no dia 15 de novembro de 2005 – Dia da República – que o Congresso Nacional deveria fazer o impeachment do governo mais corrupto da história. Convidado pelo presidente Lula para fazer parte do novo ministério, Unger explicou que estava mal informado. Como vive nos Estados Unidos, tudo o que escreveu sobre o Brasil era baseado nas informações da nossa imprensa.

A emenda saiu pior do que o soneto, como sempre: quem fica mal agora é a Folha de S.Paulo, jornal que tirou o desconhecido Unger do anonimato e o publica há alguns anos, semanalmente, na sua página mais nobre, a página 2.

Com a esfarrapada desculpa, Unger está dizendo que a Folha é mal informada porque seria impensável que, vivendo no exterior, fosse buscar informações sobre o Brasil no concorrente.

Na retratação anunciada, o novo ministro insistirá na tese de que a culpa é da imprensa ou de certa imprensa? Acontece que tão logo seja empossado como ministro, Mangabeira Unger deverá afastar-se do jornal, é a praxe da Casa. Ou o jornal abrirá uma exceção? E qual será a credibilidade da nova Secretaria de Ações de Longo Prazo que começa de forma tão lamentável?

O problema não é nosso, o problema é da Universidade Harvard que, infelizmente, não acompanha o que sai na imprensa brasileira.


Cotado para ministro, Mangabeira deleta arttigo em que chama Lula de corrupto.

íntegra do artigo do Mangabeira
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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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