A Folha de hoje deu que a Polícia Federal acusa o ministro Paulo Medina (foto), do Superior Tribunal de Justiça, de ter elaborado uma sentença favorecendo o Itaú, em um processo em que um correntista tentava obter uma quantia não reconhecida pelo banco. O advogado Virgilio Medina (irmão do juiz), entre outros advogados, teriam participado da negociação da sentença. O Itaú nega.
O Itaú não seria o único: outras instituições financeiras e empresas teriam comprado sentenças judiciais. Do que, aliás, sempre se suspeitou, só que agora começam a surgir provas.
Resta saber o quanto pode render a Operação Têmis, cujo objetivo é pegar juízes corruptos. Operação cujas buscas e apreensões de documentos demoraram para serem autorizadas pelo ministro-relator Felix Fischer, do STF (Superior Tribunal de Justiça). Por conta disso, houve vazamento da informação e a operação não teve a amplitude planejada pela Polícia Federal.
Dos três poderes, o Judiciário é o menos transparente –é uma caixa preta tradicionalmente protegida pelo corporativismo. Abriu-se agora uma brecha, e há muita gente interessada em fechá-la rapidinho.
Vazamento de informação suspende operação Têmis. (Consultor Jurídico)
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