Mais uma semelhança entre o governo de FHC e o de Lula.
No de FHC, houve o apagão elétrico e no de Lula, o apagão dos aeroportos –essa expressão já pegou na mídia.
O comando da Aeronáutica afirma que o caos nos aeroportos termina no domingo, mas o sindicato de controladores aéreos estima que os atrasos nos embarques devem durar por mais 10 dias, no mínimo.
Os controladores estão em greve branca (ou em operação padrão) porque, afirmam, são poucos para cuidar de um tráfego que aumentou bastante nos últimos anos. Até a greve, cada um deles cuidava ao mesmo tempo de 20 aviões. Pelas recomendações internacionais, o máximo tem de ser de 16 aviões.
Já há antipetistas fervorosos afirmando que o apagão do FHC não matou ninguém e o do Lula, os 154 passageiros e tripulantes do Boeing da Gol que colidiu com um jatinho Legacy, no dia 29 de setembro perto da divisa de Mato Grosso com o Pará.
Reportagem de ontem da Folha, assinada por Eliane Cantanhêde, informa que a torre de controle de vôos de São José dos Campos errou ao autorizar o Legacy a voar na altitude de 37 mil pés, a mesma onde se encontrava o Boeing da Gol.
O jornalista americano Joe Sharkey, um dos passageiros do Legacy, disse, na época do acidente, que o tráfego aéreo brasileiro é péssimo. Houve reações iradas de autoridades brasileiras e de patriotas que acusaram Sharkey de estar defendendo os pilotos do Legacy, que são americanos.
Na quarta, o próprio ministro da Defesa, Waldir Pires, um dos que rechaçaram a declaração de Sharkey, admitiu que não tinha sido informado pelo comando da Aeronáutica sobre as condições precárias do controle do tráfego de aviões.
O transporte aéreo é um dos mais seguros, mas não no Brasil, como se sabe só agora.
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